Bangkok: Amphawa e Maeklong (mercados)

Antes da viagem, durante nosso planejamento, lemos muito sobre os mercados flutuantes nos arredores de Bangkok, já que são uma das atrações mais procuradas da cidade. Lemos muito sobre como esses locais foram descaracterizados pelo turismo nos últimos anos e ficamos na dúvida se valeria a pena visitar um deles. Em nosso segundo dia em Bangkok, nos convencemos de que precisávamos conhecer um dos mercados flutuantes para tirarmos nossas próprias conclusões.

Entretanto, tentamos fugir do mais famoso, o Damnoen Saduak, porque queríamos algo frequentado pelos locais e que ainda mantivesse os temperos e comidas típicos da Tailândia!

Os três mercados mais acessíveis próximos à Bangkok são:

Maeklong (mercado do trem) e Amphawa: é possível visitar os dois em um único dia, já que ficam no mesmo caminho, à cerca de 1h30 de Bangkok de carro. É possível comprar o tour direto na Khao San ou pegar uma mini van coletiva que sai do monumento da Vitória em Bangkok. Endereço do mercado flutuante: Banremu Rd., Ban Prok, Muang Samut Songkhram, Samutsongkhram 75000 | Tailândia. Aberto todos os dias das 7:30 às 17:00. O mercado do trem é famoso por ter um trem que atravessa o mercado todos dias, fazendo os vendedores retirarem suas barracas para o trem passar, dizem que é bem legal. Já Amphawa é um mercado flutuante rodeado por dezenas de barraquinhas de comidas típicas, de lojinhas de souvenires, cafés e restaurantes que vendem comidas típicas. Optamos por fazer esse dueto e contaremos mais detalhes abaixo.

Damnoen Saduak: é o maior e mais famoso mercado da Tailândia. Está a cerca de 100km de Bangkok (1h30 também). Existe há mais de cem anos e por isso é muito lotado, deve-se chegar antes das 08h00 para conseguir aproveitar. Lemos muito a respeito do quão descaracterizado e pega-turista que este mercado tem se tornado. Também é possível andar de barco pelo local. A dica aqui é tentar contratar o tour na Khao San Road que passe pelos canais pequenos e plantações de bananeiras. Edição> Na segunda visita à Tailândia, resolvemos dar uma chance e conhecer. E achamos bem legal pra falar a verdade!! É mais caótico e descaracterizado, mas também é mais divertido e fotogênico. Leia aqui.

Talin Chan: mercado que só abre de fim de semana. Neste mercado, os vendedores novamente ficam nos barcos e os compradores nas plataformas. Este mercado é o mais preservado dentre os três e é muito frequentado por famílias tailandesas que vão passear e almoçar pelo local. Outra grande vantagem é que é possível pegar um taxi até lá (saindo da estção Sanam Pao, saí por cerca de 200 BHT). Era a nossa opção número 1, mas não passamos o final de semana na cidade, então ficará para uma próxima.

Acordamos bem cedinho para aproveitar bem o dia. Optamos por nos aventurarmos indo com as mini vans que partem do monumento da vitória. A partir do nosso hotel (próximo à Khao San), colocamos no google qual ônibus deveríamos pegar até o monumento, descemos e, para nossa surpresa, o terminal que fica abaixo de um pontilhão, era um lugar bem grande, com vans espalhadas para todos os cantos. Após abordar uma quinzena de tailandeses, encontramos um que falava inglês e nos indicou o local correto para pegar as vans com destino ao Maeklong (este ponto fica bem próximo a uma loja de bolinhos e paes, que por sinal, foi um grande achado, pois sentíamos falta de comer algo do tipo de manha). Mas não há outra forma de achar a van correta a não ser perguntando para as pessoas, então tente levar o nome do mercado escrito no idioma local.

Pagamos 70 BHT por pessoa (uma pechincha) e aguardamos uns 15 minutos até a van encher e partirmos. Foi uma viagem bem tranquila de cerca de 1h30 até Maeklong. Ao descermos da van, já estávamos em frente ao mercado do trem. É bem grande e frequentado realmente por tailandeses que procuram comida fresca e temperos. Infelizmente, o trilho de trem estava em reforma e inoperante.

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Mercado do trem, em reforma no dia =/

Embora seja um mercado interessante, só vale a pena se for realmente uma parada a caminho de outro mercado. Cheque na internet o horário que o trem vai passar naquele dia para não perder a atração.

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Note as comidas vendidas em sacos, muito comum nos mercados tailandeses!

Como o trem não passaria naquele dia, haviam poucos turistas perdidos, como nós, e as caminhonetes que fazem o restante do trajeto até o mercado flutuante não estavam operando.A partir daí foi um Deus nos acuda achar um jeito de chegar em Amphawa. Em Maeklong, quantos pessoas vocês acham que sabem falar inglês ou ler nosso alfabeto?! Depois de muita mímica e risadas, uma atendente de pet shop nos compreendeu e explicou que tínhamos que pegar um busão azul, que saia da “rodoviária” em frente. A partir daí foi uma espera de cerca de 40-50min até sair até o ônibus chegar. É importante destacar que, embora as pessoas não nos compreendessem, todos tentavam ajudar e o motorista do tal ônibus ficava fazendo sinal que estávamos indo na direção certa, o melhor da Tailândia é o povo tailandês!

Ufa! Mais 20-30 min e chegamos ao mercado flutuante. Achamos um charme, mas não vá esperando conseguir as fotos ultra coloridas e um canal lotado de barcos, como Damnoen Saduak. O local é composto por um canal principal com diversas barraquinhas vendendo souvenieres (bolsas, camisetas, artesanatos, tudo típico da Tailândia e de qualidade), restaurantes à beira do canal com comidas típicas tailandesas, tudo fresco feito na hora. No canal, inúmeros barquinhos que se atracavam às margens, fazendo também comida fresca na hora.

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O mercado flutuante de Amphawa

O local tem bastante gente, mas não chega a ser lotado. Nas barraquinhas, achamos algumas peculiaridades, como lulas gigantes, peixes ensopados (não sei quem tem coragem de comer aquilo), arraias e muitas outras coisas que não temos ideia do que era, mas era bizarro e impressionante.

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Barcos restaurante dentro do canal

Após bater perna pelo local, escolhemos almoçar em um dos restaurantes com mesas na beira do canal. Foi bem gostoso, pedimos algumas vieiras (chique né) e almoçamos enquanto os barquinhos (e um barcão oferecendo massagem) passavam pelo canal.

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Almoço (vieiras!) e sobremesa (docinhos de coco)

Após o almoço, passamos mais um bom tempo passeando pelo canal, experimentando alguns doces curiosos que vimos no caminho e relaxando um pouco. Por volta das 15h00, achamos que já era hora de voltar e pegamos uma van exatamente na mesma avenida que o ônibus nos deixou. Nesta avenida, que é a única de frente ao mercado, tem várias barraquinhas oferecendo van até Bangkok, é bem fácil achar. Pagamos 100 BHT e tivemos que esperar uns 10-15min a van chegar.

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Vai um peixe ensopado na bacia aí?
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Não tenho idéia do que isso seja, achei bonito!

Enfim, foi um passeio um pouco cansativo, por não ser muito trivial chegar até lá. Nossa dica é para procurarem um passeio com van fechada partindo da Kaho San. Com certeza será um pouco mais caro, mas vai valer a pena… foi um erro termos ido com a cara e a coragem, perdemos muito tempo no deslocamento. Além disso, ressalto novamente que este mercado é mais para quem esta querendo beliscar comidas típicas e se misturar, na medida do possível, ao povo local. Se você quer fazer um passeio mais “sem erro” e conseguir aquelas fotos bonitas, escolha o Damnoen Saduak.

Chiang Mai e suas centenas de templos

Chiang Mai, ao norte da Tailândia, é considerada a capital espiritual do país. E não é para menos, são centenas (isso mesmo, centenas) de templos espalhados literalmente a cada quarteirão da cidade! É templo para todos os gostos! A maior parte fica na antiga cidade amuralhada, chamada de Old Town (onde é bom ficar hospedado também).

Além dos ricos e diferentes templos, a cidade também atrai muitos turistas que procuram passeios “exóticos”, tais como a tribo das mulheres girafa, parques de elefantes pintores/jogadores de futebol e o famoso Tiger Kingdom. Nós desaconselhamos muito fortemente qualquer uma dessas atrações! Praticá-las é contribuir para a prática do turismo exploratório e irresponsável, além de financiar atividades muitas vezes ilegais!

Com relação a tribo das mulheres girafa, a tribo verdadeira fica em Myamar. A pequena comunidade localizada próxima a Chiang Mai é, na verdade, composta por refugiados, e acabou se tornando um zoológico humano devido ao fluxo de turistas. Muitas vezes, as meninas acabam não indo à escola para ficarem em casa, posando para fotos e vendendo artesanatos aos turistas… pessoalmente, acredito que estimular isso não é legal, mas algumas pessoas acham que é uma ajuda válida.

O Tiger Kingdom, por sua vez, é alvo de polêmicas constantemente e a justiça tailandesa já tentou fechar o local uma dezena de vezes sob alegações de maus tratos e tráfico de filhotes! Honestamente, é muita ingenuidade achar que dezenas de tigres são bonzinhos naturalmente, sem estarem dopados. Honestamente, sou apaixonadíssima por felinos e um dos sonhos da minha vida é acariciar um desses animais, mas minha consciência não me permitiu sequer cogitar a hipótese de ir lá.

Já com relação aos parques de elefantes, é necessário escolher com muito cuidado e tomando como base informações confiáveis. Corte logo de cara qualquer lugar que faça shows com os animais (pintura, futebol, malabarismo, etc) e ofereça passeio com cadeirinhas em cima do elefante. Além disso, na última década, depois de dezenas de documentários explicitando a carnificina por trás dos shows com esses animais, proliferaram instituições que visam a proteção e o resgate. Entretanto, atenção! Grande parte desses protetores se aproveitam do rótulo de turismo responsável, mas tratam os elefantes de forma precária e exploratória!!! Pesquisamos muitíssimo antes de optarmos por fazer um passeio desses (vide aqui) e não nos arrendemos: pagamos mais caro, mas saímos de lá com a alma leve, sabendo que não patrocinamos nada de ruim.

Outra consideração sobre a cidade: lemos muitos relatos de pessoas que acharam Chiang Mai muito “pega-turista”, com preços inflacionados, pessoas tentando se aproveitarem dos turistas e perda da identidade cultural. Devido a esses relatos, fomos com expectativas bem baixas. Não sei se demos sorte, mas para nós a cidade foi bem encantadora e acolhedora… então nem pense em tirá-la do seu roteiro com base nessas críticas! Dê uma chance e aproveite para fazer uma imersão no budismo.

 

Maaasss, depois desse longo e necessário parênteses, voltemos para nosso passeio em Chiang Mai!

Reservamos um dia e meio para a cidade e o tempo foi adequado, embora seja fácil montar um roteiro de mais dias pela cidade.

DIA 1:

Acordamos bem cedo e pegamos uma espécie de caminhonete tuk-tuk (característica de Chiang Mai) em direção ao templo mais importante da cidade, um dos mais importantes de toda a Tailândia, o Wat Phra Doi Suthep. Para chegar até lá, são 30 minutos de carro de muita serra e a forma mais usual é procurar uma dessas caminhonetes e aguardar mais pessoas chegarem em busca do mesmo destino para dividir a corrida (cabem até 10 pessoas por caminhonete e o trajeto ida e volta custa 500 baths  – ou menos, depende do horário e poder de argumentação. Como queríamos chegar bem cedo (por volta das 8:00), acabamos pedindo para o motorista levar apenas nós dois, sem esperar outras pessoas.

Indicamos muito fortemente estar lá as 8:00. Pegamos o templo apenas para nós e outras 5-10 pessoas. Deu para curtir cada detalhe e sair quando o local estava começando a lotar. Para chegar de fato ao templo, é necessário encarar uma lindíssima escadaria de mais de 300 degraus, toda ornamentada e com corrimões representando a Naga – a serpente mitológica que protegeu Buda na tempestade. O local inusitado e afastado do templo foi escolhido porque, de acordo com a história, um elefante que carregava um osso de Buda subiu e só parou quando chegou no topo, e lá morreu (cumpriu sua missão).

Uma vez no templo, os visitantes podem escrever no manto dourado que será usado na pagoda principal, receber a benção de um monge e colocar sininhos de vento ao longo do telhado do templo. Outra atração legal é o conjunto de estátuas é uma sequência que representa os 7 dias que levaram Buda ao nirvana. Vale muito a visita!!!

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A escadaria em forma de Naga
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Cabeça da Naga… gigante e lindona!
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A linda estupa ao sol da manhã.
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O lindo Wat Suthep e sua estupa reluzente.
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Deixando nossa marquinha no manto!
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Mirante, esculpido em madeira com os símbolos do zodíaco chines.

Saímos de lá por volta das 9:30 (já que os motoristas esperam por duas horas) e as 10:00 já estávamos de volta ao Old Town em Chiang Mai.

Como só tínhamos o passeio do Patara as 13:00, resolvemos andar sem rumo pela cidade e ir entrando nos templos que encontrássemos pelo caminho. Infelizmente, não nos preocupamos em anotar os nomes porque achamos que o celular estivesse habilitado para registrar os locais de cada foto tirada, mas o recurso não funcionou muito bem e acabamos sem a informação… Mas também não há segredo: viu um templo, entre para dar uma olhada. Se gostou, fique mais tempo e aproveite (os templos menos famosos costumam tem pouquíssimas pessoas).

Dentre os que lembramos os nomes estão:

Wat Chiang Man que é um dos mais antigos templos da cidade, construído em 1292, um exemplo da arquitetura Lanna, característica do norte da Tailândia. A atração principal do templo é seu chedi dourado rodeado por elefantes esculpidos, característica única do templo. Os detalhes em vermelho no telhado e os entalhes ornamentais de ouro são mais novos que o restante da construção original.

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A mistura de luxo e rusticidade do Wat Chiang Man.

Wat Duangdee que é bem pequeno e modesto. Ele não tem nada de diferente ou único, mas estava enfeitado com umas bandeirinhas coloridas, que são pedidos de oração.

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O simples Wat Duangdee

Templo negro minúsculo (nome desconhecido): não temos ideia do nome desse templo, ficava no meio de uma calçada, literalmente! Ele é minúsculo, mas muito diferente de todos os outros por ser pintado em em tom de azul profundo, quase preto, que fazia o dourado brilhar ainda mais. Uma lindeza!

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Um templo no meio de uma calçada, literalmente!

Wat Chai Phra Kiat: outro templo menos turístico e pequeno. Chama a atenção pelos detalhes em verde no telhado e pela imensa fotografia do rei!

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Olha o rei aí! Até dentro dos templos o monarca tailandês é reverenciado.

 

De lá, fomos almoçar e seguimos para o inesquecível passeio com elefantes no Patara

Ao voltarmos, tomamos um belo banho para tirar o cheiro de elefante e seguimos bater mais um pouco de perna pela cidade!

Saímos do Old Town e fomos dar uma conferida no famoso Night Market de Chiang Mai! Esse mercado acontece todas as noites, das 18:00-00:00 e fica a aprox. 30 minutos andando do East Gate (nos arrependemos de não pegarmos um tuk-tuk no dia seguinte, porque elefantes+caminhada=pernas doendo demais no dia seguinte).

Esse mercado é bem gigante, começa com várias barraquinhas ao longo da rua e, mais ao fim, há duas galerias gigantescas, uma de cada lado da rua (em uma delas há uma praça de alimentação ao ar livre, estilo feira, bem legal inclusive). Sério, é gigante mesmoooooooo!!! Se prepare para andar mais que mula de padeiro! Entretanto, como tudo na Ásia, o mercado segue o estilo “Same, same… but different”: o que você viu nas 5 primeiras barracas vai se reproduzir pelo resto do mercado inteiro.

Aqui, diferentemente dos outros mercados que conhecemos na Ásia, negociar é um pouco mais difícil, os comerciantes não baixam tanto o valor dos produtos. Depois de revirar o mercado de cima a baixo, garimpamos um porta-passaporte de couro e gravado a mão lindão para dar de presente (não tiramos foto .. =/ ). Achei as roupas de lá bem fracas, se comparadas as das feirinhas de Bangkok, mas haviam mais opções de os óleos de massagem e incensos.

 

DIA 2:

Como partiríamos para Singapura as 15:00, pulamos da cama bem cedinho e fomos bater perna pelos templos mais famosos da cidade!

Wat Chedi Luang: já abrigou o famoso Buda de Esmeralda, que hoje encontra-se no Grand Palace em Bangkok. O templo é bem bacana, tem um buda reclinado bonito e todo ornamentado com flores. A parte mais interessante do complexo, porém, é a enorme pagoda que foi parcialmente destruída por um terremoto em 1545. No dia da nossa visita, os monges estavam preparando o local para uma celebração e haviam centenas de barbantes saindo do buda em todas as direções, além disso o teto também tinha as bandeirinhas coloridas lindas.

Lá também é comum os monges se oferecerem para conversar com os turistas para aprimorarem o inglês e ensinarem sobre o budismo. Nesse dias eles estavam ocupados com a decoração e não estavam realizando as conversas.. #chatiada

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Wat Chedi Luang 

Wat Pan Tao: muito diferente dos outros por ser todo esculpido em madeira teca. É bem menos luxuoso, mas muito exótico e elegante. Dentro do templo, há algumas estátuas de cera de monges sob uma redoma de vidro… é muito bizarro, eles são assustadoramente realistas e o fato de estarem tão protegidos pelo vidro reforça a sensação que são reais! Precisamos dar um google para ter certeza que não eram pessoas mortas! O templo fica praticamente dentro do Chedi Luang.

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Wat Phra Singh: um complexo relativamente grande, que conta com um templo principal, casas de monges, templos pequenos e um jardim lindão. Também é importante historicamente, foi construído no século 14 para guardar as cinzas de um rei. Abriga ainda a Lion Buddha,  que é a imagem mais reverenciada de Chiang Mai e possui murais e telhados muito ornamentados e bem conservados.

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Wat Phra Singh
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Lion Buddha

Andamos por mais alguns templos pequenos e menos conhecidos e fomos seguindo em direção ao templo de prata.

Wat Shri Suphan (templo de prata): o templo fica mais afastado, fora do Old Town. Fomos andando, mas recomendo um tuk-tuk. O complexo é composto por um templo tradicional e pelo templo de prata. Esta último é absolutamente magnífico, totalmente diferente de todos os outros! Imperdível!!! O único detalhe é que ele está passando por algumas reformas e, fora isso, mulheres não podem entrar na área interna do templo. Nesse templo também é possível conversar com os monges.

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Por fim, almoçamos no The Chef by Thai Chef, um restaurante bem pequenininho, com uma decoração toda moderna, mas com a mais pura e divina comida de rua! O Pad Thai que comi lá foi o melhor de toda a viagem, fechou com chave de ouro nossa passagem pela Tailândia.

Bangkok: roteiro para os templos

Como comentamos no post geral sobre Bangkok, um dia inteiro deve ser reservado para a visitação aos templos da cidade, que são muuuuitos e muito belos!

Felizmente, a maioria dos maiores e mais famosos ficam num raio de cerca de 5 km, o que torna possível visitá-los andando a pé ou de tuk-tuk. Nós optamos por fazermos todo o circuito a pé e foi tranquilo (teria sido mais tranquilo se não estivesse fazendo 40º na sombra…).

Roteiro e GPS offline em mãos, saímos por volta das 7:00 do nosso hotel (que ficava perto da Khao San) e visitamos os templos na seguinte ordem:

Grand Palace –> Wat Pho –> Wat Arum –> pausa para almoço –> Wat Suthat –> Wat Ratchanadaram –> Wat Saket (Golden Mountain)

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Grand Palace

Abre diariamente de 08h30 às 15h30 e fica ao lado do Rio Chao Phraya. O preço da entrada é bem salgado, 500 bahts. Dentro do complexo do Grand Palace está o belíssimo Templo do Buda de Esmeralda (Wat Phra Kaew), onde está localizado o pequeno, porém de grande importância, Buda de Esmeralda, o local mais sagrado da Tailândia! Tenha isso em mente durante o passeio, esse é um local muito sagrado para os tailandeses… não tente dar uma de esperto e tirar fotos!!  #turismoresponsavel

As filas são gigantescas, programe-se para chegar no horário de abertura!!! Chegue cedo ou não vá, sério. Chegamos as 7:30 e foi bem tranquilo, não pegamos fila para comprarmos o ingresso e nem para emprestarmos roupa. Tivemos mais ou menos 40 minutos para andarmos tranquilamente por lá antes que se formasse uma verdadeira enxurrada de pessoas. É bem chocante como toda a calma do lugar vai embora e fica impossível apreciar os detalhes da mesma maneira com mil chineses te acotovelando para tirar uma droga de uma foto.

Por falar em roupa, o dress code do Grand Palace é muito rígido, o mais rígido de toda Tailândia: a entrada é permitida apenas com calça comprida ou saia/vestido abaixo do joelho (mas realmente abaixo, na canela) e com ombros cobertos. Havíamos lido sobre isso, por isso havia levado um lenço para cobrir os ombros e o Rafa havia ido com uma bermuda abaixo do joelho… mas não adiantou, tivemos que pegar emprestado gratuitamente roupas mais adequadas…

O complexo é imenso e absurdamente magnífico, reserve três horas para a atração, no mínimo. No Grand Palace é possível fazer uma visita gratuita com guias ou alugar um guia áudio (100 Baht), mas tem que chegar cedo para conseguir!

Se você tiver pouquíssimo tempo e só puder fazer uma coisa na cidade, sem dúvidas vá ao Grand Palace! Não tenho palavras para descrever a magnitude e a riqueza do lugar. O GRAND PALACE FOI A CONSTRUÇÃO MAIS BONITA QUE VISITAMOS NA VIDA, nesta e em outras viagens. Já foi ao Vaticano e achou rico e bonito? Te garanto que vai achar o Grand Palace mil vezes mais incrível. Olha só essas fotos, todas sem filtro nenhum (aliás, esse foi um momento “Por que ainda não compramos uma câmera decente mesmo?!”).

Ah, e lembrando que o golpe mais clássico de Bangkok é alguem te parar perto do Grand Palace e falar que está fechado e tentar de convencer de fazer algum tour. Não caia. Eles podem ser super simpáticos e você pode até achar por 1 minuto que estão querendo te ajudar… não caia!

Nota: na nossa segunda visita à Bangkok, três anos após a primeira, a sensação é a mesma – esse lugar faz a viagem valer a pena por si só!

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Os riquíssimos detalhes e esculturas no Grand Palace
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É tanto brilho que fica difícil até abrir o olho!

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Até os jardins são surreais! O engraçado é que o local tem tanta coisa que, na nossa segunda visita, queríamos reproduzir essa foto e não achamos esse local!
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Mar de gente depois das 9:00.

Wat Pho

Ali fica a famosa estátua do Buda reclinado, com impressionantes 43 metros de comprimento e 15 de altura. Na planta dos pés, ficam 108 painéis em madrepérola com símbolos que representam o Buda. No dia que fomos, os pés estavam cobertos e passando por restauração =(

Ao redor da estátua ficam também 108 tigelas de bronze. Acredita-se que jogar moedas nas tigelas enquanto faz um pedido traz boa sorte. Vou falar, foi difícil pensar em 108 pedidos! Devo ter repetido cada um umas 30 vezes (isso me fez perceber como eu só tinha coisas para agradecer e não para pedir). Edição> e eles se realizaram!

O complexo abre de 08h às 17h e a entrada custa 100 bahts por pessoa. Ali perto também há a Chetawan Traditional Massage School onde a massagem tailandesa tradicional é 260BHT por meia hora.

O complexo é enorme, com várias construções impressionantes. No complexo são mais de 1000 imagens de buda, a maior coleção da Tailândia!!! O Wat Pho fica a 10 minutos de caminhada do Grand Palace (saindo a esquerda) e o complexo todo é lindo, dedique duas horas para conhece-lo completamente.

Como fomos próximo ao Ano Novo Chines, estava ocorrendo uma espécie de celebração e monges estavam dando bençãos ao turistas. O monge que nos abençoou era um fofo, ficou toda animado quando acertou que a capital do Brasil era Brasília! ❤

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Olha o tamanho desse Buda!!!
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Metros e mais metros de mosaicos coloridos!

 

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Budas, muitos Budas… centenas deles!
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108 pedidos (número da sorte dos tailandeses)!
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O monge que manjava do Brasil!

Wat Arum

O Templo do Amanhecer é o maior cartão postal de Bangkok, um símbolo do país (estampado nas moedas, inclusive!). Ele fica às margens do rio e é lindo de se ver de longe,  ao amanhecer ou entardecer. As torres do templo são todas decoradas com conchas e pedaços de porcelana colorida, um trabalho minucioso.

Para chegar lá, basta atravessar o rio na frente do Wat Pho. As balsas saem o tempo todo e custam centavos. Se estiver em outro poto da cidade, usar o Chao Phraya Tourist Boat, no sentido do Central Pier e descer na parada de número 8.

Na nossa primeira vez em Bangkok ele estava em reformas, mas conseguimos voltar nele 3 anos depois e realmente vale a visita! Os mosaicos são incríveis e a estrutura é colossal!

 

Wat Suthat 

É um dos templos mais importantes para a população local e é famoso por ter em frente dele um balanço gigante, que já não funciona mais, mas que já foi utilizado (o que é assustador, porque ele é gigantesco!). A entrada custa 20 bahts.

O templo é interessante, vale a pena dar uma passada, mas comparado com os outros não é nada de demais. A arquitetura é bem mais simples, com menos ornamentos e muito menos luxo.

Achei que a visita valeu a pena porque o local é menos turístico e passa uma sensação de paz muito grande. No sol e calor das 14:00 em Bangkok, sentar no chão e meditar um pouco foi um verdadeiro alívio para corpo e alma. Mas se precisar cortar algum, sugiro que seja esse.

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O balanço gigante. Acho que dava frio na barriga hem…
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Momento relex no Wat Suthat

 

Wat Ratchanadaram

Fica a 5 min do Wat Suthat e a entrada custa 20 baths. Tem uma arquitetura levemente diferente e dentro tem um mini-museu com plaquinhas explicando várias coisas sobre o budismo e meditação.

Atrás do templo, ainda dentro dos muros do complexo, tem um mercado budista bem legal e autêntico, com monges comprando suas coisas e pessoas locais. Mesmo se não for comprar nada, vale a pena dar uma olhada! Além disso, nas ruas que ligam esse templo ao do balanço gigante há uma grande concentração de lojas de itens budistas e artesanatos em madeira muito bacanas.

Da primeira vez que fomos, entramos “pelas costas” do templo – pelo lado da feirinha – e não achamos tão legal. Curiosamente, quando voltamos à cidade, passamos na frente dele (pelo lado correto), e pensamos: “Que templo lindo, por que não conhecemos da outras vez?!” e entramos. Passeamos pelos jardins, tiramos fotos da fachada maravilhosa ao entardecer e nada de reconhecer. Só quando entramos dentro é que nos demos conta! rsrs.

Imperdível ao entardecer

 

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Estátuas de monges assustadoramente reais no mercado

Wat Saket (Golden Mountain) 

Este templo é fica no alto de uma montanha artificial e é facilmente reconhecido pelo chedi (ou estupa) dourada e enorme. A vista lá de cima dá uma dimensão do tamanho de Bangkok! Aberto das 8:00 – 16:00.

O templo em si não tem nada demais, é bem pequeno e meio que parece mais um loja. O bacana mesmo é subir os 318 degraus da escada em espiral que leva até o topo!! Durante a subida, são dezenas de sinos e gongos, de diversos tamanhos, que os visitantes podem tocar para anunciar sua subida (seja gentil no tocar, não precisa quebrar os sinos tá! #sqn).

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Sinos na subida da Montanha Dourada
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Os mais brutos podem tocar o gongo… rsrrs
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Vista de Bangkok
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O grande chedi dourado

Terminamos nossas andanças por volta das 16:30 e fomos aproveitar a feirinha da Khao San Road.

Além destes templos, também lemos muito sobre o Wat Benchamabophit, o Templo de Mármore. Mas ele ficava a 2 km do Golden Mountain e nós estávamos muuuito quebrados, com muito calor e fome para encararmos mais uma caminhada.

Passar o dia andando de templo em templo e observando os detalhes, a religiosidade dos tailandeses e a rotina dos monges é imperdível! Se tiver apenas uma manhã na cidade, corra ao Grand Palace e ao Wat Pho, são o supra sumo da arquitetura do país!

Bangkok: dicas e considerações gerais

Bangkok, a capital tailandesa, é uma das cinco cidades mais visitadas do mundo e desperta sentimentos antagônicos.

A cidade é enorme, vibrante e caótica… uma típica cidade do sudeste asiático! O que surpreende, entretanto, são os contrastes. É possível vislumbrar templos magníficos e riquíssimos ao lado de casas sem saneamento básico.

Além disso, o comércio da cidade é uma verdadeira bagunça: em frente a uma joalheria, você encontra ambulantes vendendo peixe, ao lado de ambulantes vendendo roupas usadas, ao lado de pessoas cortando o cabelo e toda essa mistura louca cercada por gatos famintos e esgoto a céu aberto. Falando assim parece ruim, mas na verdade não é! Passado o choque inicial, é bem divertido ver essa “mistureba” toda em todo lugar! Chega a ser um estilo de vida… é difícil de explicar como uma coisa tão bizarra se torna tão harmoniosa!

De modo geral, conversando com as pessoas que conhecemos ao longo da viagem, Bangkok desperta amor ou ódio em quem a visita. É bem difícil sair indiferente da capital tailandesa. Nós AMAMOS. Eu aceitaria uma proposta de trabalho em Bangkok sem pensar duas vezes! A cidade é muito vibrante e viva e o povo tailandês é sensacional. Bangkok foi colocada na nossa lista de “Locais que temos que voltar um dia”, sem dúvida! Edição: e voltamos! E amamos tanto quanto da primeira vez!

CHEGANDO/SAINDO E ANDANDO POR BANGKOK

AEROPORTOS

Bangkok conta com dois aeroportos internacionais, o grande, novo e imenso Suvarnabhumi International Airport e o também internacional, mas mais antigo, Don Muang International Airport.

Geralmente os voos internacionais chegam partem do Suvarnabhumi, entretanto, algumas low costs importantes, como a Air Asia, operam pelo Don Muang. Então, antes de comprar a passagem, verifique atentamente de qual aeroporto o voo partirá! Para o nosso trajeto Chiang Mai- Singapura, era mais barato comprar Chiang Mai-Bangkok e depois Bangkok-Singapura do que comprar o voo direto. Por pura sorte os voos chegaram/partiam do Suvarnabhumi, mas poderíamos ter nos dado muito mal se um dos voos partisse de outro aeroporto.

Independente de qual aeroporto, é importante passar pelo Health Control antes de passar pela imigração. Se você passar direto, vai ter que voltar e pegar toda a fila de novo!

Nós chegamos pelo Don Muang e as opções de transporte para o centro da cidade são mais restritas, basicamente ônibus ou taxi. Acabamos pegando o ônibus número 1, que sai da entrada 6 do aeroporto, em direção ao centro. Dentro do ônibus existem várias placas com o número do ônibus que você deve tomar para cada região da cidade, então não tem erro, mas, na dúvida, mostre para o cobrador onde você deseja ir.

Na volta, pegamos um ônibus da região da Khao San Road até o Monumento da Independência e, de lá, pegamos um taxi até o aeroporto Don Muang (saiu 200 baths).

TRANSPORTE DENTRO DA CIDADE

Andamos muito de transporte público na cidade, especialmente ônibus (já que o Sky Train não chega à região da Khao San). Para tanto, aproveitávamos a internet do hotel para checar no google maps qual ônibus pegar e nunca deu problema, foi uma forma bem rápida e eficiente de nos locomovermos.

Além disso, os táxis com taxímetro são bem baratos, então vale bastante a pena pega-los e Uber funciona suber bem na cidade também.

Já os famosos tuk-tuks são uma forma de trasporte mais turística e tendem a cobrar mais caro que os táxis. A regra, é claro, e negociar! Já chegamos a baixar o preço de 500 para 150 baths em uma corrida.

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Evite os tuk-tuks dentro do possível.

QUANTO TEMPO FICAR? ONDE SE HOSPEDAR?

Roteiro de 3 dias

Difícil dizer quanto tempo ficar em Bangkok… depende muito da velocidade da viagem e de quais atrativos você procura. Incluindo os bate-volta, como Ayutthaya e mercado flutuante, eu diria de 4 a 5 dias.

Nós ficamos 3 dias da primeira vez e foi bastante corrido, não conseguimos ver tudo que gostaríamos. Na segunda vez, voltamos para conhecer o que havia ficado para trás na primeira e também voltamos nos nossos lugares do coração. Distribuímos nosso tempo da seguinte forma:

Viajem de 2016:

Dia 1: Circuito de templos durante o dia + Khao San Road e Rambuttri

Dia 2: Mercados Maeklong (mercado do trem) e Amphawa (mercado flutuante alternativo) durante o dia + Asiatique a noite (chato, não coloquem no roteiro!) + esticadinha rápida na Khao San Road

Dia 3: Ayutthaya dia todo + Khao San road e Rambuttri a noite (cansados demais para ir em qualquer lugar mais longe)

Viajem de 2019:

Dia 1: Chatuchak market + Wat Arun (estava em reforma da primeira vez) + Chinatown

Dia 2:  Damnoen Suduak + Golden Mountain + Thip Samai Pad Thai + Khao San Road

Dia 3: Grand Palace e Wat Pho (meio dia na cidade)

Ambas as vezes planejamos mas não fomos ao Lebua Sky Bar devido ao cansaço acumulado.

Com relação ao local de hospedagem, não tenha dúvidas: a região da Khao San é perfeitamente localizada. Além da própria Khao San, que é uma atração a parte, a rua paralela, a Rambuttri é repleta de restaurantes bons e baratos. O clima da região é bem gostoso, com muita gente animada, e o lugar é bacana de dia e de noite (de dia, forma-se uma feirinha com roupas a preço muuuito bom e a noite as barracas substituem as roupas por baldinhos de bebida). Isso sem falar no sorvete de coco no próprio coco da Khao San… o melhor do mundo!!!

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Peixe assado inteiro na Rambuttri, uma delícia!

Não indico ficar propriamente na Khao San porque o barulho é bem grande e os albergues tem um entra e sai de pessoas grande demais. Ficamos no At Smile House, que fica cerca de 3 quarteirões da Khao San e foi um verdadeiro achado! Pagamos menos de 3000 baths (para o casal) para ficarmos 4 noites em um quarto privativo com banheiro. O lugar era uma graça, muito limpo e moderno e o staff era muito prestativo, super recomendo!!! Nota: na segunda vez, ficamos na Rambuttri e foi um pesadelo, impossível dormir! Trocamos de hotel no segundo dia.

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Khao San, sua louca e linda!

COMPRAS!

As coisas na Tailândia são muito baratas, fato! Tão baratas que ao longo da viagem nós fomos perdendo a noção do valor do dinheiro e passamos a considerar um prato de 20 reais loucamente caro!

Como Bangkok era a segunda parada do roteiro e a primeira grande cidade que visitaríamos, não quisemos comprar muita coisa por lá, visto que ainda teríamos muitas oportunidades (e lembrando que viajamos só com bagagem de mão, logo, não tínhamos espaço).

Entretanto, nenhuma outra cidade na Tailândia, Vietnã, Myanmar ou Camboja tinha coisas tão baratas e tão legais como Bangkok, então se você gostar de alguma coisa, não exite e compre! No Laos o night market se equipara em termos de custo, mas são souveniers diferentes. A Khao San é imbatível para roupas.

O Chatuchak market é show para souveniers diversos e roupas mais bacanas e menos turísticas. Para camisetas e massagem a Khao San é imbatível. Então a dica é pegar a rua num final de tarde, depois dos passeios, mas antes do escurecer, já que é quando as barraquinhas de roupas estão abertas.

Visitamos também o Asiatique, um grande centro de compras (um shopping a céu aberto). O lugar é bem organizado e tem centenas de pequenas lojas, além de uma boa praça de alimentação. Mas não vale a pena. Fica super longe da Khao San e as coisas que encontramos lá ou eram bem legais (artesanatos) e bem caros (beeem caros) ou eram bugigangas made in China… Super não valeu a pena, perda de tempo total!!!

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Asiatique, o mercado mais chato do mundo.

OUTRAS DICAS:

  • Troque dinheiro no centro da cidade, é bem mais barato e é muito fácil achar uma casa de câmbio;
  • Notas de 100 e 50 usd tem uma cotação melhor. Caso isso não esteja claro, pergunte;
  • Ao andar de ônibus, sempre indique ao cobrador onde você gostaria de descer. Por mais que eles não falem inglês, estão muito acostumados com turistas perdidos;
  • Os tailandeses são extremamente amáveis, em caso de alguma dúvida, não exite em parar as pessoas na rua e perguntar. A maioria terá prazer em ajudar;
  • O sorvete de coco dentro do coco verde da Khao San é o melhor do mundo… tome muitos, tome todo dia!
  • Bangkok é bastante segura (especialmente para uma cidade daquele tamanho), mas não também não dê bobeira;
  • A cidade tem muita coisa para ver e é fácil perder a noção de tempo. Tenha um planejamento muito bem feito e siga-o, na medida do possível, para otimizar a viagem.

Por fim, CURTA MUITO a cidade! Em nenhum outro lugar do mundo você vai do caos completo ao mais puro silêncio e paz atravessando uma rua! 😉

Chiang Mai: cuidando de elefantes!

Ao pesquisarmos sobre a Tailândia, especialmente sobre Chiang Mai, é impossível não se deparar com algumas dezenas de opções de passeios que visam conhecer elefantes.

Todos os locais que oferecem essa atividade se vendem como santuários que visam o bem estar dos animais, passam a imagem de protetores. Mas, infelizmente, a realidade é muito diferente! Quase a totalidade desses locais usam os animais de forma exploratória e predatória!! CUIDADO! Não contribua com esse tipo de lugar!

Se você desejar fazer esse tipo de atividade, a palavra de ordem é procurar muitas referências (em sites, TripAdvisor, Lonely Planet, etc) e prestar atenção aos detalhes. Coisas a serem analisadas são o uso de correntes nos animais, uso de cadeirinhas para transporte de turistas em cima dos elefantes, número de turistas permitidos por dia, número de visitantes por elefante, presença de mahouts durante o passeio (mahouts são pessoas que acompanham o elefante, cada elefante deve ter um e, muitas vezes, essas pessoas passam semanas exclusivamente com “seu” elefante. São essências para a saúde mental de elefantes resgatados) e o preço. Sim, o preço. Basicamente, não existe milagre: passeios baratos não são confiáveis.

Pensamos muito e pesquisamos bastante antes de decidirmos fazer o passeio. Dois lugares atenderam todas as nossas exigências quanto ao comprometimento e cuidado para com os animais: Elephant Nature Park e o Patara Elephant Farm. Ambos são respeitadíssimos e muito bem cotados em todos os sites e blogs que pesquisamos.

Por fim, depois de muita pesquisa optamos pelo Patara. Além de ser considerado o número 1 na maioria dos sites de busca, ele oferecia um pacote chamado Half Day Care, no qual teríamos a experiência de cuidarmos de um elefante por meio período. Eles também tem a versão de dia todo, mas nosso tempo e dinheiro era apertado.

Vamos ao passeio:

O motorista do Patara nos pegou no hotel às 13:00 e chegamos ao parque 40 minutos depois. Nosso dia começou conhecendo uma mãe e um bebê de 3 meses, enquanto aguardávamos o responsável pelo parque chegar para nossa palestra inicial.

Foi demais! Demos sorte de ter um bebezinho para interagirmos. Uma fofura sem tamanho (ou melhor, tamanho miniatura!)

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Nível de fofura máxima!!!!!!!!!!

Em seguida, o responsável pelo parque chegou e nos deu uma aula sobre como reconhecer o humor e a saúde dos elefantes (inclusive dando uma aula prática sobre o significado do cheiro do cocô!). Explicou a história do lugar, a missão e a rotina do parque.

Em seguida nos deu uma espécie de manta que deveríamos usar para que os elefantes nos reconhecessem como parte da equipe e seguimos para nossa primeira atividade como tratadores de elefantes!

De acordo com o porte físico dos visitantes, perfil (tem medo ou não) e idade é escolhido um elefante para cada pessoa. Eu, Camila, fiquei com uma jovem elefanta de 7 anos, muito animada, chamada Shampoo (nhoim pra esse nome!) e o Rafa ficou com uma elefanta adulta e enorme chamada Kaipó.

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Olha o aviãozinho!

A primeira atividade foi alimentá-las com cana, banana e tamarindo. Tudo direto na boca! Muito legal!!! Depois fomos para a hora mais divertida: dar banho nos animais!

Antes do banho, porém, tiramos a sujeira mais grossa batendo folhas de cana nas costas deles (para que quando esfregássemos com a escova não machucasse). Os animais entraram numa espécie de riacho represado e entramos junto!

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Esfrega direito aí!
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Dar banho exige certa flexibilidade!

É muito legal de ver como os animais curtem o banho! É uma festa! Outra coisa que me deixou feliz de ter escolhido o Patara foi ver a relação real que existe entre mahout e elefante. Um deles brincava de pega-pega com o elefante e o animal ficava louco de alegria, foi muito legal de ver!

Mas não pense que é só festa não, tem que esfregar direito!! Atrás da orelha, nas costas e até a ponta do rabo!

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Enxaguando a Shampoo ❤

Terminado o banho, hora de passear! Subimos nos elefantes (mas sem cadeirinha e nem nada, estilo montaria selvagem) e fomos andamos uns 20 minutos até outra propriedade do Patara.

Andar nos elefantes é um pouco assustador, eles são muito altos e fortes! Mas foi bem bacana! A Shampoo, por ser jovem, disparou e saiu ultrapassando todos os outros elefantes!! Deu uma certa adrenalina!

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Estava só pensando em como ia descer daí né!

Por fim, nos despedimos dos nossos elefantes por volta das 17:30. Encontramos a van e fomos para o hotel, chegando por volta das 18:00.

De quebra, ganhamos um DVD com fotos tiradas pelo pessoal do parque durante nossa visita (o que foi ótimo, porque a emoção e diversão foram tantas que eu nem lembrei que estava com a câmera fotográfica!).

Saímos de lá com a consciência tranquila devido a seriedade do parque e com um único arrependimento: não termos feito o passeio de um dia todo! O tempo voou e foi uma experiência incrível ficar tão próximo de animais tão magníficos. Foi sem dúvida um dos pontos altos da viagem e entrou na lista de locais que queremos voltar um dia!

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Love you Shampoo!!!

 

 

Sudeste Asiático: dicas resumidas

Se tivéssemos que resumir toda a nossa experiência de 21 dias no sudeste asiático em um post, daríamos as seguintes dicas fundamentais:

  • Desapegue e experimente viajar só com mala de mão. Você não terá uma única roupa usável no final, mas vai valer a pena (além de que poderá ter uma justificativa para comprar coisas novas);
  • Respeite o Dress Code, respeite a cultura (leia um pouco sobre ela antes de ir para evitar gafes) e, acima de tudo, respeite o Buda!!!
  • Se for proibido fotografar ou tocar, não fotografe e não toque!
  • Não faça turismo exploratório!!! Seja consciente!!! Não visite orfanatos, colônias de exilados (vide mulheres girafa de Chiang Mai), supostos santuários de tigres bonzinhos (nada dopados viu…) ou fazendas onde elefantes pintam e jogam futebol;
  • Acho que não preciso falar né: não beba água que não seja mineral, evite beber coisas com gelo e, se sentir cheiro estranho na água da torneira, escove os dentes com água mineral. Parece frescura, mas não é;
  • Compre/empreste uma GoPro, especialmente se for fazer snorkel/ mergulho nas praias da Tailândia;
  • Não troque dinheiro no Camboja, todo lugar aceita dólar e você não perde na conversão;
  • Vá de chinelo. Você vai precisar tirar e colocar o sapato a cada cinco minutos, além de que é muito mais fresco que um sapato fechado;
  • Troque o mínimo de dinheiro no Vietnã, muitos locais aceitam dólar;
  • Faça pelo menos uma roupa sob medida em Hoi An, são maravilhosas e baratinhas;
  • Troque dinheiro no centro de Bangkok, são muitas as casas de câmbio e a cotação é muito boa;
  • Esteja no porta do Grand Palace quando ele abrir para evitar o mar de gente;
  • Tome sorvete de coco dentro do coco na Kao San road;
  • Alugue um tuk-tuk ou moto em Siem Reap. E use protetor solar;
  • Experimente a comida, coma muitos Pad Thai;
  • Não se irrite com os vendedores insistentes nos templos do Camboja, a vida deles depende do turismo;
  • Curta o caos de Hanoi em vez de se estressar com ele;
  • Leve remédios, especialmente dor de barriga. Você vai ter algumas, acredite;
  • Não se deixe abater quando o estômago reclamar ou vai perder a viagem;
  • Lenços umedecidos e álcool em gel serão seus melhores amigos (novamente, não é frescura!);
  • Se você for entre dezembro e abril, prepare-se para saber o verdadeiro significado de calor;
  • Seja sempre gentil e amigável com as pessoas. Um sorriso abre portas;
  • Vacine-se e mantenha seu certificado internacional de vacinação junto ao seu passaporte, isso é fundamental para entrar na Tailândia;
  • Na Tailândia, passe pelo Health Control antes de ir para a imigração;
  • Negocie e pechinche em tudo (até na água!);
  • Baixe um aplicativo de mapas offline (City Maps 2Go, por exemplo);
  • Fuja do óbvio e pesquise locais mais alternativos;
  • Os funcionários dos hotéis são grandes aliados, pergunte-os sobre restaurantes locais e dicas;
  • Nas grandes cidades, pegue táxis com taxímetro. Tuk-tuks costumam ser mais caros (mais turísticos);
  • Halong Bay tende a ser bem frio entre dez-março. Leve agasalho ou aproveite e compre uma The North Fake Face em Hanoi;
  • Use seu amplo conhecimento de brasileiro para evitar golpes;
  • CURTA MUITO! Prove o que tiver vontade de provar, faça o que tiver vontade de fazer e aproveite para tentar desapegar um pouco dos nossos conceitos ocidentais!
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Respeite as regras, por mais que elas estejam distantes daquilo que julgamos correto.

Phi Phi, o paraíso é aqui!

Depois de quase 48 horas de voo/aeroporto, optamos por começar nossa viagem pelo sudeste asiático da forma mais relaxante possível: pegando uma praia!!! E a praia escolhida (a ilha, na verdade) não poderia ser outra a não ser a famosa Phi Phi!

CHEGANDO ATÉ A ILHA

Para chegar até a ilha é necessário pegar um barco (ferry). Existem algumas agências que fazem o trajeto e você pode comprar com facilidade a passagem na hora, direto no pier, ou reservar com antecedências (phiphi-ferry.com ou www.phuketferry.com). Como são poucos os horários e barcos que fazem o trajeto e era véspera do dia de Ano Novo Chinês, nós compramos nossos tickets online com 3 dias de antecedência. Outra vantagem de comprar online é que você pode pedir para a agência te pegar no hotel e levar até o pier por R$ 5,00/pessoa.

E aqui vai a primeira dica importante: existem duas opções de barcos que fazem o trajeto Krabi-PhiPhi ou Puket-PhiPhi, um chamado Ferry, que é mais barato e leva 2-2,5 horas para chegar e a outra é chamada Speed Boat ou Speed Ferry, que é mais cara, mas leva 1 hora para chegar (e sai um pouco mais cedo também, o que gera um ganho de tempo maior no fim das contas).

Como a grana era curta, escolhemos o ferry mesmo. O barco era composto por uma parte superior toda aberta e uma parte inferior fechada, com cadeiras. Nos instalamos na parte superior para ver a paisagem, mas uns 10 minutos após sairmos do píer, quando entramos em mar aberto, o barco começou a balançar um pouco e, consequentemente, nos molhar. Descemos para a parte de baixo e segundos depois as demais pessoas desceram correndo, totalmente molhadas por uma grande onda.

Embora não houvesse chovido na semana da nossa visita ou na semana anterior, o mar estava anormalmente agitado aquela semana e o barco começou a balançar muito, mas MUITO MESMO! Para completar o pacote, o motor ficava na parte de baixo e o cheiro de óleo e diesel estavam absolutamente insuportáveis naquele ambiente fechado. Eu, Camila, jamais fiquei enjoada na vida, nem em barcos, ou aviões ou parques de diversão, mas tenho que confessar que precisei juntar todas as minhas forças para não vomitar.

Foi um perrengue daqueles! A água começou a entrar no barco, famílias com crianças começaram a ficar ainda mais nervosas, todo mundo verde de enjoo, as bagagens absolutamente molhadas e o clima foi ficando tenso. Um pai, cuja filha de 2 anos estava passando mal, pediu para o capitão desacelerar, mas o “capitão” começou a gritar com ele de uma forma absolutamente desnecessária e a confusão se instalou de vez… Foi um verdadeiro fuzuê! Por fim, chegamos (quase) sãos e salvos, depois de 1,5 horas.

Na nossa segunda vez em Phi Phi, optamos novamente pelo ferry, mas acabamos reservando por outra empresa (são várias que saem mais ou menos no mesmo horário). Embora o barco saísse meia hora mais cedo, chegamos no mesmo horário dos demais na ilha, já que esta empresa passava por Phi Phi Lee (contornava a ilha), o que tomou um bom tempo. Informem-se antes de comprar e evitem.

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No speed boat, na chegada à Phi Phi. Pensa num sorriso falso minha gente!!

HOSPEDAGEM

Definir onde ficar em Phi Phi foi bastante complicado. A ilha é um lugar de extremos: grande e magníficos resorts isolados e caros ou pequenos hotéis familiares/hostels baratos e ruins. Quase não existem meios-termos entre esses extremos e, para completar, os hotéis se esgotam rapidamente.

Com relação a localização dos hoteis, Phi Phi toda é incrível e cada praia tem sua particularidade e beleza. Simplesmente não tem como errar! A única praia não recomendada para banho é a praia do pier, Ton Sai Bay. Mas se optar por um hotel perto, não se preocupe, basta atravessar a ilha (o que se faz em 5 minutos a pé) e estará na praia mais agitada, a Loh Dalam. É nessa praia que ficam a maior parte dos bares, mas a noite o barulho é grande, então se você não está procurando balada, fuja dela. Minha recomendação pessoal: fique um dia no centro para aproveitar os barzinhos e um dia em uma praia afastada (exceto se você foi procurando agito, aí tem que ficar no centro mesmo). Ficamos em Long Beach e recomendamos fortemente, muitos peixinhos coloridos e muita paz!

Vamos aos nossos locais de hospedagem:

Como estávamos quebrados da longa viagem, optamos por investir e passarmos nossa primeira noite no hotel mais caro da viagem, o PhiPhi The Beach Resort (4900 baths). O hotel é muito bom, cada quarto é uma cabana incrustada na encosta da ponta da praia de Long Beach, uma das melhores da ilha. Para chegar até os quartos, o hotel conta com carrinhos de golfe para levar e trazer os hospedes. Além disso, o restaurante do hotel é muito bom e com preços bem condizentes com o restante dos restaurantes medianos da Tailândia (super recomendo o large noodles ao molho de ostras, aliás). O resort ainda oferece cadeiras de praia, guarda-sol e toalhas de praia gratuitamente para os hóspedes e aluga a preços baratos –  snorkel (5 reais o dia todo) e kaiak (15 reais por hora).

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Phi Phi the beach resort. Olha a cor dessa água!!!

De lá, é possível ir a pé até o View Point… teoricamente. Na verdade é sim possível chegar até o View Point (é possível chegar de qualquer hotel da ilha, já que este é o ponto de evacuação em caso de Tsunami, mas a trilha leva mais de uma hora), mas vale a pena subir ao View Point saindo do centro da cidade, como falaremos mais abaixo.

No segundo dia dormimos em um barco (mais detalhes abaixo) e no terceiro dia optamos por um hostel baratinho, o Sea Shell Hut. Esse hostel conta com quartos coletivos e individuais e fica bem no centro da ilha. Pagamos aprox. 115 reais (1110 baths) a diária e não deu para reclamar, embora velho, o quarto era limpo. A única consideração é a água da pia, que vinha diretamente de um balde… é colegas, sente o nível! Escovamos os dentes com água mineral esse dia, só pra garantir. 😉

Outro hotel que chegamos a reservar e depois cancelamos ao lermos as resenhas foi o Viking (1950 bath, melhor custo benefício impossível!). Mas ele ficava bem próximo do nosso hotel, em Long Beach, e fomos até ele de kaiak. Nos arrependemos de não termos dado uma chance, o lugar é surreal de lindo e rústico.

EDIÇÃO: na nossa segunda vez na ilha, realmente ficamos no Viking e gostamos bastante! O hotel é composto por cabaninhas distribuídas na mata (logo insetos existirão) e tem uma praia privativa bem gostosa. De lá é possível ir a pé até o centro em uma caminhada leve de 20 minutos, ou seja: você está isolado, mas com acesso fácil a tudo! O restaurante do hotel é bem gostoso e oferece gratuitamente uma degustação próximo ao horário do jantar.

Ficamos nele 1 noite e passamos as demais no Panmanee, no centro (2350 bath/diária). O hotel é super bom e a localização é ótima, bem no coração do centrinho comercial da ilha.

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Viking hotel e sua praia super exclusiva!

NOSSO CRONOGRAMA NO PARAÍSO

Primeira viagem (2016)

DIA 1:

Chegamos na ilha por volta das 9:30 da manhã e o barco do nosso hotel estava a nossa espera no pier. Cinco minutinhos depois e já estávamos fazendo o check-in. Subimos para o quarto, colocamos a biquini/sunga e fomos jacarezar na praia.

Ao colocarmos os pés na água, surprise, surprise: água deliciosamente morninha e centenas de peixinhos coloridos! São centenas mesmo, sem exagero, e nada de precisar ir até o fundo, eles nadam a centímetros da faixa de areia. Isso porque bem em frente ao nosso hotel fica o Shark Point, um aglomerado de pedras onde é possível ver pequenos e inofensivos tubarões (na teoria né, na prática não li relatos de ninguém que tenha visto e também não vimos).

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Peixinhos coloridos em Long Beach. Olha a transparência dessa água!!!

Ficamos na praia, nadando com os peixinhos, até a hora do almoço. Comemos no próprio restaurante do hotel (como já disse, preço bom, comida ótima). Subimos para o quarto para descansarmos um pouco do sol e, uma hora depois, quando voltamos para a praia, outra surpresa! Cadê a praia que estava aqui?!

O efeito da maré em Phi Phi é uma coisa que eu nunca havia visto na vida! O mar sobe e desce muito rápido e de forma muito intensa! Então, antes de qualquer passeio CONSULTE A TÁBUA DE MARÉS!

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Shark point e o efeito das marés. Com maré alta só é possível chegar lá de barco ou kaiak, mas com a maré baixa é possível andar quilômetros mar a dentro.

Passamos o resto da tarde vendo a vida passar e jantamos no próprio hotel também.

DIA 2:

Acordamos cedo e alugamos um kaiak no próprio hotel por uma hora. Passeamos por toda long beach. Aproveitamos o resto da manhã na praia do hotel e fizemos o check-out as 13:00.

De lá, o barco do hotel nos deixou no pier e aproveitamos o tempo para passearmos pelo centrinho de Phi Phi.

As 14:00 deixamos a mala no escritório e seguimos para o aguardado passeio de Sleep Aboard em Maya Bay! Rumo A Praia, literalmente a praia das praias!!!!!!!!!! Nela foi gravado o famoso filme A Praia com o Léo DiCaprio!

O passeio do Sleep Aboard em Maya Bay é realizado por apenas uma agência e apenas um barco por noite, com 30 pessoas, tem permissão de permanecer na baía de Maya Bay para o pôr do sol e a pernoite. Por isso, é muito importante reservar com antecedência (pelo site http://www.mayabaytours.com/) !!

O passeio funcionou da seguinte forma:

-15:00- Saída do píer em direção a Phi Phi Lee

-15:30 – Passamos pela Viking Cave e seguimos para o no lado oposto da ilha, para snorkel. No dia do nosso passeio não fizemos essa parada porque o mar estava muito agitado no local. Em vez disso, paramos na entrada de Maya Bay para fazermos snorkel lá.

O snorkel foi muito bacana, a água é absurdamente transparente e os corais e a diversidade dos peixinhos é impressionante. Infelizmente não tenho nenhuma foto porque não levamos uma GoPro (ou equivalente). Dica: vale muito a pena levar uma nesse passeio. É um investimento que nós nos arrependemos bastante de não termos feito.

-16:30 – Voltamos do snorkel para o barco e um bote nos leva até A Praia, finalmente!!

Chegamos com a maré baixa, mas, na minha opinião, isso não tirou nenhum pouco do charme daquele paraíso. A Praia é realmente A praia! Maya Bay é incrível, é linda de chorar! E vê-la totalmente vazia, tê-la só para nós, sem disputar espaço com centenas de turistas ávidos pela foto perfeita foi impagável!

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Maré baixa dando um charme à Maya Bay!

Descemos do bote e após alguns segundos de contemplação seguimos para Lo Sama, uma espécie de tablado onde pode-se ver o lado oposto da ilha, uma vista linda. Ficamos lá alguns minutos e voltamos para Maya Bay, para esperar o sol se pôr.

Uma vantagem da maré baixa nesse horário foi a possibilidade de irmos a pé até uma faixa de areia que fica a direita da praia principal e na qual tem-se o melhor ângulo do pôr do sol (com maré alta só se chega de barco). Foi demais… o sol se pondo no paraíso e apenas nós e outras 15 pessoas lá para vermos…

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O paraíso é aqui!

-18:00- O jantar foi servido na praia, em esteiras na areia. Havia um curry de frango e arroz com legumes que estava surpreendentemente saboroso! Depois do jantar eles deixam um tempo para jogar cartas, conversar ou andar pela praia. Fizemos um pouco de cada.

-20:00- É servido um churrasco de frango ao barbecue (muuuito bom!) e um bucket de bebida é dado para cada pessoa. Logo após começam os jogos em grupo. Se você não tiver na vibe, sem problemas, o pessoal deixa todo mundo bem livre para andar na praia. Eu recomendo interagir com a galera um pouco e depois ir deitar na praia, longe do barulho, no meio do nada e ficar olhando as estrelas… fizemos isso e foi demais. Deitar na areia, ouvir o mar, ver o céu estrelado e não ouvir nenhum barulho além da natureza… incrível!

-22:00- Botes vieram para nos levar de volta ao barco principal para o aguardado mergulho com os plânctons fluorescentes!!

Algumas pessoas do nosso grupo não quiseram mergulhar porque não queriam dormir molhadas e salgadas (é galera, não tem chuveiro, tá) e também porque a brisa do mar estava fria. Entretanto, o mar estava muito morno e gostoso, não se deixem enganar pela brisa!! Na minha opinião, quem está na chuva é para se molhar… nesse caso, quem está no meio do oceano é para se molhar ainda mais!!!!!

Pegamos o snorkel e pulamos na água! Gente, FOI INDESCRITÍVEL! Não há câmera que consiga captar o brilho emitido pelos plânctons, por isso não temos foto. É uma experiência para ficar na apenas memória pelo resto da vida. A medida que você e as pessoas ao seu redor se movimentam, a água brilha em um tons de azul e verde. É como estar nadando no céu e poder tocar as estrelas… sério, o passeio todo vale muito a pena por causa desse momento!!!

-22:30- Voltamos para o barco, tomamos “banho” de lenço umedecido, trocamos de roupa e fomos dormir. Essa parte não foi legal. Dormimos em colchonetes e sacos de dormir e podíamos escolher entre ficar na parte de cima do barco ou na parte inferior, coberta, na qual ocorre uma festinha até as 3:00 da manhã (não estávamos no clima, ainda estávamos muito cansados da longa viagem de avião).

O dia estava muito quente, mas de madrugada a brisa do mar estava congelante. Estávamos de blusa de frio e com sacos de dormir até o pescoço, mas foi quase impossível pegar no sono devido ao frio e ao barulho da festinha.

-8:00 dia seguinte- “Acordamos” e tomamos café da manhã (simples, mas honesto). Pegamos o snorkel e fizemos mais uma horinha de mergulho.

-9:30- Pegamos os botes e fomos de volta a Maya Bay. Pegamos a praia com a maré cheia e o cenário se transformou de maravilhoso para indescritível. O sol batendo naquela água e refletindo as nuances verdes e azuis é demais.

É uma pena que a parada é bem rápida, tempo suficiente apenas para as últimas fotos (inclusive para a famosa foto do grupo pulando, como na cena final do filme).

Maya Bay deixou um gostinho de quero mais, uma sensação de quão pequenos somos perante a grandiosidade da natureza. É um lugar que quero voltar sem dúvidas!!! Li relatos de muitas pessoas que detestaram o lugar devido ao volume de turistas numa praia que é bem pequena. Minha dica para você não se decepcionar é chegar cedo, cedo mesmo, as 6:00 da manhã! Mesmo que a maré esteja ruim no dia, chegue esse horário e curta um pouco da praia só para você.

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Maya Bay, ao amanhecer, com a maré subindo.
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Nosso momento Hollywood!

 

-10:00- Voltamos para o barco rumo a Phi Phi Don. Fim de passeio.

VALE A PENA FAZER O SLEEP ABOARD? Depois de fazermos o passeio, Rafa e eu ficamos conversando sobre se valia a pena ou não, se faríamos de novo ou não. Honestamente é difícil dizer. Ter a praia só para nós, sem disputarmos com mil turistas foi fantástico, ver o pôr do sol de lá foi um privilégio e nadar com os plânctons foi inesquecível. Entretanto, passar a noite em claro, tremendo de frio, com o corpo cheio de sal e molhados do mergulho noturno não foi legal. O barulho da festa dentro do navio incomodou bastante quem queria descansar (e éramos a maioria). A festinha deveria ser feita na praia e não no barco. O preço do passeio foi bem salgado (foi o mais caro de toda a viagem)… com o que gastamos nele, poderíamos ter ficado em um resort e termos alugado um barco privado para nos levar até Maya Bay ao amanhecer e termos a praia só para nós da mesma forma (mas perderíamos o snorkel com os plânctons, que é fenomenal). Rafael faria de novo? Não. Camila faria de novo? Sim. Honestamente, na dúvida, faça e tire suas conclusões.

Dica: sua bagagem ficará no escritório deles, então leve uma mochila com tudo que possa precisar. Indico: lenço umedecido, álcool em gel, toalha de natação, uma troca de roupa, uma blusa de frio, tampão de ouvido, pente, escova de dente,protetor solar, repelente e câmera fotográfica/celular carregados.

 

DIA 3: 

Chegamos do Sleep Aboard por volta das 11:00 e fomos deixar nossas coisas no hotel. Almoçamos numa padaria e seguimos pegar uma praia por volta das 14:00. Desta vez, fomos para Loh Dalam, a mais badalada das praias de Maya Bay.

Por conta da maré, tratamos logo de alugar um kaiak lá e fomos remando até Monkey Beach (fica a uns 20 minutos de remada, dá para ir tranquilo). Essa praia fica escondida e é repleta de macacos – que são atraídos pela comida dos turistas. Fique atento porque os danados roubam as mochilas para verem se tem comida. Aqui vai um pedido: não seja irresponsável, não alimente os macacos! Isso deixa os animais ociosos e a nossa alimentação não é apropriada para eles!!!

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Macaquinho safadinho.

A cor da água daquela praia é demais, a mais incrível da viagem toda. Dá só uma olhada!

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Sem filtro nenhum, juro!

Pegamos só uma hora de kaiak, então foi o tempo de irmos, darmos um mergulho e voltarmos. Peguem de 2 a 3 horas de kaiak para curtir de verdade essa água incrível e cheia de peixinhos. Novamente: cheque a tábua de marés para não ter que voltar com o kaiak nas costas!

Voltamos ao hotel por volta das 16:00 e fomos tirar uma sonequinha (já que não havíamos dormido) antes de subirmos para ver o pôr do sol no View Point. Não colocamos despertador… acordamos as 21:00.   =/

Fomos tentar aproveitar a noite em Phi Phi. Passamos rapidamente nos bares de Loh Dalam e também fomos ao Reggae Bar (Muay Thai bar). Esse bar tem um ringue de Muay Thai no meio do salão e quem luta são os clientes! Qualquer um pode lutar (e ainda ganhar um bucket na faixa). É super engraçado sentar á e ficar vendo as lutas… algumas pessoas lutam super bem, mas outras… só risos!

DIA 4:

Nosso barco rumo à Krabi saía as 10:30 da manhã, então acordamos cedo e fomos conhecer o View Point. De dia ele perde parte da magia que tem ao pôr do sol, mas mesmo assim vale a passada.

Aqui fica mais uma dica: são dois os caminhos que levam do centro ao View Point, um de escadas, curto e rápido e outro no qual você sobe uma ladeira de terra e é muuuito mais longo. Não sabíamos da existência desse caminho e adivinha qual pegamos?! Então peça informações antes de sair seguindo as placas.

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A vista dos dois lados da ilha, no View Point de Phi Phi.

Do View Point é possível ter uma idéia do porque o Tsunami foi tão devastador… todo o centro da ilha, onde fica a maior parte dos hotéis, fica nessa faixinha de terra entre as duas praias. Basicamente não havia para onde correr. =(

Outro passeio muito bacana e que não conseguimos fazer devido ao tempo curto foi o das ilhas de Mosquito e Bamboo. Conhecemos um casal de brasileiros que achou tão incrível quanto Maya Bay, então vale dar uma conferida.

Segunda viagem (2019)

DIA 1:

Chegamos na ilha por volta das 10:30 e passamos do centro para comprarmos um saco estanque (útil para tudo, super recomendo!) e acertarmos os detalhes do mergulho que faríamos no dia seguinte.

Pegamos o barco e fomos para o Viking Nature Resort. Fizemos check-in, trocamos de roupa e fomos andando para Long Beach. Almoçamos no PhiPhi The Beach Resort (como dito acima, o large noodles deles é mara!), curtimos um pouco a praia do hotel e voltamos para passar o resto da tarde na praiazinha do Viking.

Pedaço de paraíso

DIA 2:

Mergulho + caiaque até Monkey Beach + pôr do sol no View Point

Fizemos nosso primeiro mergulho de cilindro em Phi Phi e garanto que vale demais a pena, foi uma das experiências mais incríveis da vida! Fechamos com a Profun Divers, uma escola super recomendada, atendimento nota 10, que tem instrutores brasileiros e equipamentos em ótimo estado. Aliás, ter um professor brasileiro fez diferença, dá muito mais segurança ouvir instruções na sua lingua materna e ter a certeza que, caso ocorra algum problema, você será entendido. Fizemos o Discover Scuba Diving (3400 bath – tudo incluso). O tem início às 7:30 e vai até 12:30 e conta com dois mergulhos de aprox. 50 minutos, com intervalo entre eles e almoço no final, e é recomendado, inclusive, para pessoas que nunca mergulharam na vida (como nós), não sendo necessário nenhum certificado ou treinamento prévio.

Mas não é perigoso?! Não. Antes do mergulho, durante o trajeto até o ponto, os guias separam sua dupla e dão um treinamento básico. Chegando no local, você coloca a roupa, pula na água e, ainda na superfície, testa o equipamento e comandos básicos.

Sobre a nossa experiência: Rafa estava bem tenso desde quando inventei essa história de mergulho, mas se saiu suuuper bem, adorou. Eu, confesso, fiquei tensa no começo. Quando coloquei o respirador na boca e tentei respirar, o ar não vinha. Fiquei meio em pânico, mas pulei na água mesmo assim… felizmente sob a água o aparelho funciona as mil maravilhas (a pressão ajuda) e foi tudo perfeito! No treinamento a 2m da superfície, o instrutor nos faz testar na prática o que foi ensinado, inclusive simplesmente tirando o respirador da nossa boca e enchendo a máscara de água! Dá um medinho, mas seguindo as instruções é muito fácil contornar esses problemas e ganhar confiança.

Vimos cardumes enormes de peixes, tartarugas, polvos, moréias, peixe-palhaço (Nemo), arraias e paredões de corais lindos!!! Só faltou mesmo um tubarão pra conta! 😉 Uma dica que o instrutor nos deu e que é legal: se for filmar, faça filmes de 10-15 segundos. Dificilmente você ficará assistindo filmes maiores depois. Falando nisso, optamos por comprar uma action cam exclusivamente para isto: escolhemos depois de muita pesquisa a Yi 4K, um bom custo beneficio por USD99 (Nov/18) com videos com resolução excelente.

Voltamos, almoçamos e pegamos um caiaque para irmos até Monkey Beach (mais sobre ela no relato da primeira vez na ilha, acima). Dessa vez não vimos nenhum macaco dessa vez, mas a praia continua com o verde mais estonteante da vida!

Por volta das 16:40 subimos para o View Point para pegarmos o famoso pôr do sol de lá. Fomos pelo caminho certo dessa vez, mas confesso que ele não é tão mais fácil que o caminho errado que pegamos anteriormente. Para subir, levamos pouco mais de meia hora em um ritmo bem forte. Vale a pena? Bastante! As cores ao pôr do sol são lindas e pegamos os dois lados da praia cheia, realmente muito especial!!

Vale a pena fechar o dia assim!

A noite passeamos pelo centro e dormimos cedo, estávamos muito quebrados da viagem e da euforia do mergulho.

DIA 3:

Tour Moskito (ou Mosquito) e Bamboo + pôr do sol no mar + mergulho com planktons + Raggae Bar

No dia seguinte, voltando do mergulho, combinamos com um dos barqueiros do porto um passeio de meio dia para Moskito e Bamboo + paradinha no Shark Point (2000 bath pelo barco, então se tiver mais gente para dividir, melhor).

Saímos as 8:30 e levamos uns 40 minutos até a primeira parada: Moskito Island. A ilha é pequenininha e tem uma única praia bem estreita e de areias brancas. O mar é verde esmeralda, lindo, com muita vida marinha. Maaas, ela está fechada, assim como Maya Bay, para restauração da vida marinha. O barqueiro parou e ficamos lá contemplando. Eis que ele fala: “go, swim!”. Ficamos meio sem entender e ele explicou que os barcos estão proibidos de se aproximar, mas não há uma restrição para quem quiser pular no mar e ir nadando por contra própria. Como era cedinho e não tinha absolutamente ninguém, decidimos aproveitar a chance.

Olha essa água!

Curtimos a praia só pra gente por uma meia hora (para banho ela não é tão boa justamente porque tem muitos corais no raso, dá medo de bater). Voltamos para o barco. Porém, eu, Camila, não sou nem um pouco boa nadadora… Na metade do caminho fiquei cansada e parei de nadar, mas não me atentei que estava em cima de um coral com dezenas de ouriços. Resultado: chutei um ouriço (sim, isso que dá fazer coisa errada…). Podia ter sido muito sério, mas, felizmente, entraram apenas 4 espinhos pequenos no meu pé e o barqueiro tinha iodo para o primeiro cuidado.

Ouricinhos e ourições

Seguimos para Bamboo Island, que é maior e com mar bem azulzinho! Fizemos snorkel e curtimos as areias quentinhas e brancas por aprox. 1,5h. A dica é chegar cedo, como fizemos. Por volta das 10:00 as lanchas maiores chegam e a praia fica um pouco mais lotada.

Pertinho de Moskito e o mar muda tanto!

De lá voltamos para Phi Phi com uma parada no Shark Point, uma formação rochosa em frente à Long Beach na qual é possível ver pequenos tubarões. Bem, ficamos lá por quase uma hora e não vimos. Mas é um ponto bacaninha de snorkel.

Chegamos no porto por volta das 12:30, almoçamos e ficamos de bobeira na praia/centrinho até 17:00, quando fechamos um passeio, como o mesmo barqueiro, para vermos o pôr do sol no mar e mergulharmos com os planktons (havíamos mergulhado da primeira vez e foi uma experiencia mágica!!!).

Na verdade, havíamos comprado este mesmo pacote com a Adventure Club, mas eles cancelaram alegando que a noite não seria boa para ver planktons. Teimamos. Nos demos mal.

O pôr do sol foi legal, com cores lindíssimas, mas o mar estava batendo muito, era difícil até ficar sentado sem ser jogado de um lado ao outro. Anoiteceu, pulamos na água e não vimos plankton nenhum. =(

Até quando dá errado dá certo em Phi Phi!

Para fechar o dia, jantamos e fomos ao Reggae Bar. O local é um bar onde acontecem lutas de Muay Thai, como já dissemos acima. Acontece que após a primeira viagem, começamos o esporte, então imagina a nossa empolgação! Rafa lutou e GANHOU!!!! Foi super bacana! Nenhuma menina animou, então não lutei (confesso que fiquei feliz, estava com medo de quebrar um nariz no terceiro dia de viagem né…).

Vai marido!!!

DIA 4:

Passeio pelo centrinho até 9:30, quando pegamos o barco para Railay Beach.

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E aqui termina nosso tempo em Phi Phi! Em resumo: leu que o lugar é cheio de gente e muito turistico, que vale a pena ir para outras praias e está na dúvida? Esqueça! Phi Phi é demais! Se quiser fugir da badalação, escolha Long Beach ou uma praia bem na ponta norte da ilha e contrate um barco para fazer os passeios pelas diversas ilhas e praias ao redor.

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Maya Bay, espero te ver novamente um dia!