Liechtenstein: Vaduz – Treisenberg – Malbun

Saimos de Feldkirch por volta das 11:00 da manha e nos dirigimos para o pequeno Liechtenstein. Antes de cruzarmos a fronteira, paramos em um posto de combustíveis para comprar o selo de “pedágio” suíço que nos permitia entrar no país de carro (na verdade, para entrar especificamente em Liechtenstein não era necessário porque tinhamos o selo da Áustria – é necessário um ou outro – mas como iriamos no mesmo dia para a Suíça, achamos melhor já aproveitarmos a parada no posto).

Liechtenstein é minúsculo principado, com mais ou menos 160 km quadrados, cujo sistema de poder é monarquia constitucionalista (ou seja, eles tem uma família real, mas a mesma não tem poderes na prática – parecido com o Reino Unido). Por ser um país tão pequeno encravado numa região tão histórica, achamos que o país seria uma verdadeira volta ao tempo medieval. Ledo engano: o país é moderníssimo – frustrantemente moderno eu diria.

O Franco Suíço é a moeda oficial, mas o euro é aceito normalmente e com uma cotação muito honesta (mas ao pagar com euro, o troco geralmente é dado em Francos, então atenção para não comprar uma água com uma nota de 100,00 e acabar com 99,00 Francos na mão!).

Em menos de 40 minutos já estávamos na capital, Vaduz. A cidade é bem pequena, com cerca de 5 mil habitantes (isso porque é a capital hem!) e muito moderna, com prédios novos, ruas largas, carros importados e um custo de vida alto…#ficadica.

Estacionamos perto do centro e fomos andando pelas ruas principais do centro, nas quais ficam as atrações do país: a catedral, o Palácio do Governo, o Museu do selo e a Casa Vermelha. A idéia era entrar em cada um desses pontos, mas acabamos não indo em nenhum! Por quê? A catedral estava fechada e os demais era necessário pagar para entrar (e pagar caro). Queríamos, pelo menos, passar no centro de informação ao turista para carimbarmos nossos passaportes, mas não valia a pena (não me recordo do preço, acho que era perto dos 20 reais, não é um valor exageradamente caro, mas para ter um carimbo não valia a pena). A coisa mais memorável da cidade foi o kebab que comemos de almoço, em um restaurante bem pequeno que fica numa espécie de galeria perto do mercado.

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Rua principal de Vaduz

Há a opção de fazer uma trilha que leva ao topo de uma colina, na qual está o palácio real. Subimos de carro porque de lá iriamos para Treisenberg. O palácio até que tem seu charme, é um típico castelo europeu, mas em tamanho mediano. Ainda é utilizado como residência, então não é permitida a entrada, nem mesmo nos jardins.

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Palácio da família real.

De lá, subimos uma espécie de serra com vegetação cerrada para chegar a Treisenberg, ainda em Liechtenstein. O curto caminho até lá foi a melhor parte da nossa visita ao país, porque pegamos muita neblina nessa serra, o que fez nós nos sentirmos dentro daquela típica floresta de conto de fadas que todos imaginamos na infância.

Sobre Treisenberg não há muito o que comentar, é uma cidade muito pequena e sem nenhum grande atrativo turístico. As casas são um pouco mais tradicionais, no estilo suíço e há uma igreja interessante (embora também estivesse fechada).

De lá seguimos para Malbun, uma cidade ainda mais alta, na qual os habitantes do país costumam passar o inverno esquiando. Não havia neve quando fomos, ms acho que deve ser um local bonito no meio do inverno. De lá fomos para a Suíça, por volta das 15:30. Só pelo fato de termos conhecido 3 cidades em 4 horas já dá para ter uma idéia do tamanho do país e da falta de atrativos. Honestamente não recomendo (nem mesmo uma passada para dar check no mapa).

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Igreja de Treisenberg.
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Malbun

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