Bangkok: Amphawa e Maeklong (mercados)

Antes da viagem, durante nosso planejamento, lemos muito sobre os mercados flutuantes nos arredores de Bangkok, já que são uma das atrações mais procuradas da cidade. Lemos muito sobre como esses locais foram descaracterizados pelo turismo nos últimos anos e ficamos na dúvida se valeria a pena visitar um deles. Em nosso segundo dia em Bangkok, nos convencemos de que precisávamos conhecer um dos mercados flutuantes para tirarmos nossas próprias conclusões.

Entretanto, tentamos fugir do mais famoso, o Damnoen Saduak, porque queríamos algo frequentado pelos locais e que ainda mantivesse os temperos e comidas típicos da Tailândia!

Os três mercados mais acessíveis próximos à Bangkok são:

Maeklong (mercado do trem) e Amphawa: é possível visitar os dois em um único dia, já que ficam no mesmo caminho, à cerca de 1h30 de Bangkok de carro. É possível comprar o tour direto na Khao San ou pegar uma mini van coletiva que sai do monumento da Vitória em Bangkok. Endereço do mercado flutuante: Banremu Rd., Ban Prok, Muang Samut Songkhram, Samutsongkhram 75000 | Tailândia. Aberto todos os dias das 7:30 às 17:00. O mercado do trem é famoso por ter um trem que atravessa o mercado todos dias, fazendo os vendedores retirarem suas barracas para o trem passar, dizem que é bem legal. Já Amphawa é um mercado flutuante rodeado por dezenas de barraquinhas de comidas típicas, de lojinhas de souvenires, cafés e restaurantes que vendem comidas típicas. Optamos por fazer esse dueto e contaremos mais detalhes abaixo.

Damnoen Saduak: é o maior e mais famoso mercado da Tailândia. Está a cerca de 100km de Bangkok (1h30 também). Existe há mais de cem anos e por isso é muito lotado, deve-se chegar antes das 08h00 para conseguir aproveitar. Lemos muito a respeito do quão descaracterizado e pega-turista que este mercado tem se tornado. Também é possível andar de barco pelo local. A dica aqui é tentar contratar o tour na Khao San Road que passe pelos canais pequenos e plantações de bananeiras. Edição> Na segunda visita à Tailândia, resolvemos dar uma chance e conhecer. E achamos bem legal pra falar a verdade!! É mais caótico e descaracterizado, mas também é mais divertido e fotogênico. Leia aqui.

Talin Chan: mercado que só abre de fim de semana. Neste mercado, os vendedores novamente ficam nos barcos e os compradores nas plataformas. Este mercado é o mais preservado dentre os três e é muito frequentado por famílias tailandesas que vão passear e almoçar pelo local. Outra grande vantagem é que é possível pegar um taxi até lá (saindo da estção Sanam Pao, saí por cerca de 200 BHT). Era a nossa opção número 1, mas não passamos o final de semana na cidade, então ficará para uma próxima.

Acordamos bem cedinho para aproveitar bem o dia. Optamos por nos aventurarmos indo com as mini vans que partem do monumento da vitória. A partir do nosso hotel (próximo à Khao San), colocamos no google qual ônibus deveríamos pegar até o monumento, descemos e, para nossa surpresa, o terminal que fica abaixo de um pontilhão, era um lugar bem grande, com vans espalhadas para todos os cantos. Após abordar uma quinzena de tailandeses, encontramos um que falava inglês e nos indicou o local correto para pegar as vans com destino ao Maeklong (este ponto fica bem próximo a uma loja de bolinhos e paes, que por sinal, foi um grande achado, pois sentíamos falta de comer algo do tipo de manha). Mas não há outra forma de achar a van correta a não ser perguntando para as pessoas, então tente levar o nome do mercado escrito no idioma local.

Pagamos 70 BHT por pessoa (uma pechincha) e aguardamos uns 15 minutos até a van encher e partirmos. Foi uma viagem bem tranquila de cerca de 1h30 até Maeklong. Ao descermos da van, já estávamos em frente ao mercado do trem. É bem grande e frequentado realmente por tailandeses que procuram comida fresca e temperos. Infelizmente, o trilho de trem estava em reforma e inoperante.

DSC02251
Mercado do trem, em reforma no dia =/

Embora seja um mercado interessante, só vale a pena se for realmente uma parada a caminho de outro mercado. Cheque na internet o horário que o trem vai passar naquele dia para não perder a atração.

DSC02253
Note as comidas vendidas em sacos, muito comum nos mercados tailandeses!

Como o trem não passaria naquele dia, haviam poucos turistas perdidos, como nós, e as caminhonetes que fazem o restante do trajeto até o mercado flutuante não estavam operando.A partir daí foi um Deus nos acuda achar um jeito de chegar em Amphawa. Em Maeklong, quantos pessoas vocês acham que sabem falar inglês ou ler nosso alfabeto?! Depois de muita mímica e risadas, uma atendente de pet shop nos compreendeu e explicou que tínhamos que pegar um busão azul, que saia da “rodoviária” em frente. A partir daí foi uma espera de cerca de 40-50min até sair até o ônibus chegar. É importante destacar que, embora as pessoas não nos compreendessem, todos tentavam ajudar e o motorista do tal ônibus ficava fazendo sinal que estávamos indo na direção certa, o melhor da Tailândia é o povo tailandês!

Ufa! Mais 20-30 min e chegamos ao mercado flutuante. Achamos um charme, mas não vá esperando conseguir as fotos ultra coloridas e um canal lotado de barcos, como Damnoen Saduak. O local é composto por um canal principal com diversas barraquinhas vendendo souvenieres (bolsas, camisetas, artesanatos, tudo típico da Tailândia e de qualidade), restaurantes à beira do canal com comidas típicas tailandesas, tudo fresco feito na hora. No canal, inúmeros barquinhos que se atracavam às margens, fazendo também comida fresca na hora.

IMG_6757
O mercado flutuante de Amphawa

O local tem bastante gente, mas não chega a ser lotado. Nas barraquinhas, achamos algumas peculiaridades, como lulas gigantes, peixes ensopados (não sei quem tem coragem de comer aquilo), arraias e muitas outras coisas que não temos ideia do que era, mas era bizarro e impressionante.

IMG_6774
Barcos restaurante dentro do canal

Após bater perna pelo local, escolhemos almoçar em um dos restaurantes com mesas na beira do canal. Foi bem gostoso, pedimos algumas vieiras (chique né) e almoçamos enquanto os barquinhos (e um barcão oferecendo massagem) passavam pelo canal.

IMG_6784

IMG_6785
Almoço (vieiras!) e sobremesa (docinhos de coco)

Após o almoço, passamos mais um bom tempo passeando pelo canal, experimentando alguns doces curiosos que vimos no caminho e relaxando um pouco. Por volta das 15h00, achamos que já era hora de voltar e pegamos uma van exatamente na mesma avenida que o ônibus nos deixou. Nesta avenida, que é a única de frente ao mercado, tem várias barraquinhas oferecendo van até Bangkok, é bem fácil achar. Pagamos 100 BHT e tivemos que esperar uns 10-15min a van chegar.

IMG_6790
Vai um peixe ensopado na bacia aí?
IMG_6773
Não tenho idéia do que isso seja, achei bonito!

Enfim, foi um passeio um pouco cansativo, por não ser muito trivial chegar até lá. Nossa dica é para procurarem um passeio com van fechada partindo da Kaho San. Com certeza será um pouco mais caro, mas vai valer a pena… foi um erro termos ido com a cara e a coragem, perdemos muito tempo no deslocamento. Além disso, ressalto novamente que este mercado é mais para quem esta querendo beliscar comidas típicas e se misturar, na medida do possível, ao povo local. Se você quer fazer um passeio mais “sem erro” e conseguir aquelas fotos bonitas, escolha o Damnoen Saduak.

Cruzeiro em Halong Bay

Ao norte do Vietnã, cerca de 4-5 horas de Hanói, fica situada uma das 7 maravilhas naturais do mundo, a Baía de Halong.

Halong Bay conta com um agrupado de mais de 2 mil ilhas, dos mais variados formatos e tamanhos, pontilhadas sobre uma água verde-azulada linda. São várias as lendas que cercam o local, a versão que ouvimos do nosso guia é que um Deus mandou dois dragões com corpo de serpente para proteger o povo vietnamita dos invasores bárbaros. Os dragões desceram no mar e o movimento de seus corpos na água produziram as formações rochosas vistas hoje na baía. Além disso, os dragões tiveram centenas de filhotes e estes se transformaram em humanos e ficaram com o povo, ajudando-os a reconstruir o país. Por isso, o nome Halong significa Onde o Dragão Desceu.

É possível visitar o local com passeios de de um, dois ou três dias. Um dia é muito pouco, visto que o tempo de deslocamento desde Hanói é de 4-5 horas! Três dias, para nós, é muito tempo dentro de um barco. Por isso, optamos pelo passeio de 2 dias e 1 noite (2D1N) e achamos que foi um tempo ok.

ESCOLHENDO O CRUZEIRO

São, literalmente, centenas de barcos e opções de cruzeiro! Para escolher é necessário ficar atento a alguns pontos:

  • No Vietnã, não há lei de proteção de marcas, então é comum mais de um barco com o mesmo nome. Fique atento para não levar gato por lebre;
  • Não confie em passeios baratos. Conhecemos pessoas que tiveram que dormir com baratas. Cogite os barcos a partir de 100 dólares;
  • Leia MUITO ATENTAMENTE tudo que está sendo oferecido! É comum alguns não incluírem o passeio de kaiak ou outras atividades no valor;
  • Cheque a forma de pagamento! Alguns barcos cobram mais caro se o pagamento for realizado ao fim do passeio com cartão de crédito;
  • Os barcos realmente bons costumam lotar com 1 mês de antecedência, então fique atento. Comprar em Hanói pode até ficar mais barato, mas a chance de não ter barcos bons disponíveis é relativamente alta;
  • Negocie! Como em tudo no sudeste asiático, os preços vão caindo, basta chorar um pouco.

Definir o cruzeiro foi uma das partes mais trabalhosas de todo nosso planejamento pré-viagem. Depois de ler centenas de reviews e negociar, via email, com os 5 barcos que havíamos pré-selecionado, durante semanas, fechamos com o Galaxy Premium Cruise.

O barco está na categoria mediana, não é super luxuoso, mas fica entre os 3 e 4 estrelas. Julgamos que foi uma escolha muito adequada. Nada menos que isso é recomendável por questões de higiene e saúde (e olha que nós não somos nem um pouco frescos e já nos metemos em muita biboca por aí).

IMG_8329.JPG
Galaxy Cruise
IMG_8331.JPG
Nossa suíte (segunda classe) com vista para o mar

O PASSEIO

Uma van nos pegou no hotel as 7:30 da manhã e, após passar em mais dois hotéis, seguimos para Halong. Durante o trajeto, que demorou aprox. 4,5 horas, são distribuídas garrafas de água e há uma parada para banheiro em uma espécie de shopping de beira de estrada (com preços absurdamente fora da realidade!!!). Não compre nada lá e leve um pacote de bolacha pra matar a fome durante o caminho.

DIA 1:

Chegamos no porto por volta das 11:30 e esperamos por quase uma hora para embarcarmos (tempo usado para limpar as cabines).

Entramos no navio, deixamos as coisas no quarto, lavamos o rosto e seguimos para o almoço. O restaurante é composto por 3 grandes mesas e os passageiros são estimulados a sentarem juntos e interagirem. Lemos relatos de pessoas que detestaram ter que dividir a comida com estranhos, nós achamos bem legal. Conhecemos muita gente bacana e, inclusive, trocamos muitas figurinhas das próximas cidades do nosso roteiro.

A comida estava muito saborosa, com opções de carnes, peixes, legumes e frutos do mar. Tudo em grande quantidade! Não parava nunca mais de chegar comida!!!

IMG_8474
Comida de primeira, para todos os gostos.

Depois do almoço, tivemos um tempo livre. Subimos para o deck e ficamos curtindo a paisagem. Por sorte, não pegamos chuva (fevereiro é um mês bem chuvoso por lá), mas estava bem nublado, o que diminui um pouco a cor verde da água.

Por volta das 15:30, paramos para fazer kaiak pelas ilhas. Para quem não curte/tem medo, é possível pagar para os locais levarem para um passeio de barco a remo. Honestamente, quem tá na chuva é para se molhar! Colocamos um short e uma jaqueta (estava muito frio, de tremer o queixo) e fomos remando!

O passeio dura quase uma hora (o que é o suficiente, porque o braço dói de remar) e foi bem legal. Pudemos ver barcos de pesca, pescadores pegando mariscos e passamos por baixo de uma caverna linda!

IMG_8403

IMG_8417
Fazendo kaiak em Halong Bay!
IMG_8434
Pescadores trabalhando próximo à caverna
IMG_8438
Nesta foto, é possível ver um pouco melhor o tom verde esmeralda da água.

Ao voltarmos para o navio, havia um lanche da tarde, com direito a vinho incluso, nos aguardando no restaurante. Fizemos uma roda e cada um se apresentou brevemente.

Após, subimos novamente para vermos mais da paisagem e esperar o por do sol.

IMG_8459
Pôr do sol em uma tarde nublada de Halong Bay

 

Dica, após o pôr do sol, vá tomar banho! Após o jantar a água quente acabou e o Rafa ficou sem banho!

Ficamos curtindo a paisagem, deitados em espreguiçadeiras e conversando com o pessoal até a hora do jantar, por volta das 19:00. Pouco antes desse horário, o barco atraca em uma área delimitada pela marinha do país (para terem controle e não correrem o risco de algum piloto sem noção sair navegando e bater em uma ilha a noite).

Jantamos como reis, muita comida novamente. Tudo muito gostoso e variado! Terminado o jantar, fomos pescar lulas!

Confesso que não é fácil, ficamos lá durante umas duas horas e só duas pessoas (o que não nos inclui) pegaram alguma coisa. Mas foi divertido, rolou uma competição e muita risada.

IMG_8475
Tentando pescar alguma coisa…

Cada um ficou lá pelo tempo que desejou e, depois, subimos para o restaurante, onde foi montado um karaoke. Como no nosso grupo haviam duas meninas de Singapura que mandavam muuuuito bem, nós ficamos lá escolhendo as músicas e elas cantando. Rolou até “My Heart will go on” (música tema do Titanic), meio inapropriado, mas foi engraçado!

Lá pelas 11:00 fomos dormir. Preciso dizer: a noite fez muuuuito frio! Acordei com dor de garganta  =/

DIA 2:

Acordamos as 7:00 e subimos para uma aula de Tai Chi Chuan. Depois descemos e tomamos café da manhã (com direito a pho, lógico).

Por volta das 9:00, fomos visitar a caverna de Hang Sung Sot (Surprise Cave).

Para chegar até lá, subimos uma escadaria bem íngrime, atrás de outras dezenas de pessoas de outros barcos. Como fomos fora de temporada, o lugar não estava tão lotado, mas mesmo assim estava beeem cheio.

A caverna é gigantesca, mas é toda iluminada por umas luzes coloridas bizarras que descaracterizam a beleza natural do lugar. Tirando isso e o fato do nosso guia estar meio acelerado no dia, nos puxando e mandando parar de fotografar e andar (acreditem…), o passeio é ok… nada imperdível, mas legal.

IMG_8499
A vista valeu a subida 😉
IMG_8504
O lado iluminado de forma menos bizarra da caverna
DSC02498.JPG
Neon colorido, precisa disso?!

O passeio durou 1 hora. Voltamos para o barco, arrumamos as malas e liberamos os quartos.

Subimos então para a aula de culinária, enquanto o almoço era preparado.

Depois da aula, tivemos mais um tempo para curtir a paisagem antes de almoçarmos. Comemos, já ancorados no pier, e saímos do navio por volta das 12:00.

VALE A PENA?

Tenho minhas dúvidas. O passeio ficou bem salgado (pegamos o dólar a 4 reais! não estávamos esperando por isso) e o dia não estava bonito.

Halong Bay é bacana, é bonita e diferente… mas eu não iria novamente. O passeio é meio paradão, apesar das atividades. Honestamente, trocaria os dois dias em Halong por um dia em Sapa e mais um dia nas ilhas da Tailândia.

Bangkok: dicas e considerações gerais

Bangkok, a capital tailandesa, é uma das cinco cidades mais visitadas do mundo e desperta sentimentos antagônicos.

A cidade é enorme, vibrante e caótica… uma típica cidade do sudeste asiático! O que surpreende, entretanto, são os contrastes. É possível vislumbrar templos magníficos e riquíssimos ao lado de casas sem saneamento básico.

Além disso, o comércio da cidade é uma verdadeira bagunça: em frente a uma joalheria, você encontra ambulantes vendendo peixe, ao lado de ambulantes vendendo roupas usadas, ao lado de pessoas cortando o cabelo e toda essa mistura louca cercada por gatos famintos e esgoto a céu aberto. Falando assim parece ruim, mas na verdade não é! Passado o choque inicial, é bem divertido ver essa “mistureba” toda em todo lugar! Chega a ser um estilo de vida… é difícil de explicar como uma coisa tão bizarra se torna tão harmoniosa!

De modo geral, conversando com as pessoas que conhecemos ao longo da viagem, Bangkok desperta amor ou ódio em quem a visita. É bem difícil sair indiferente da capital tailandesa. Nós AMAMOS. Eu aceitaria uma proposta de trabalho em Bangkok sem pensar duas vezes! A cidade é muito vibrante e viva e o povo tailandês é sensacional. Bangkok foi colocada na nossa lista de “Locais que temos que voltar um dia”, sem dúvida! Edição: e voltamos! E amamos tanto quanto da primeira vez!

CHEGANDO/SAINDO E ANDANDO POR BANGKOK

AEROPORTOS

Bangkok conta com dois aeroportos internacionais, o grande, novo e imenso Suvarnabhumi International Airport e o também internacional, mas mais antigo, Don Muang International Airport.

Geralmente os voos internacionais chegam partem do Suvarnabhumi, entretanto, algumas low costs importantes, como a Air Asia, operam pelo Don Muang. Então, antes de comprar a passagem, verifique atentamente de qual aeroporto o voo partirá! Para o nosso trajeto Chiang Mai- Singapura, era mais barato comprar Chiang Mai-Bangkok e depois Bangkok-Singapura do que comprar o voo direto. Por pura sorte os voos chegaram/partiam do Suvarnabhumi, mas poderíamos ter nos dado muito mal se um dos voos partisse de outro aeroporto.

Independente de qual aeroporto, é importante passar pelo Health Control antes de passar pela imigração. Se você passar direto, vai ter que voltar e pegar toda a fila de novo!

Nós chegamos pelo Don Muang e as opções de transporte para o centro da cidade são mais restritas, basicamente ônibus ou taxi. Acabamos pegando o ônibus número 1, que sai da entrada 6 do aeroporto, em direção ao centro. Dentro do ônibus existem várias placas com o número do ônibus que você deve tomar para cada região da cidade, então não tem erro, mas, na dúvida, mostre para o cobrador onde você deseja ir.

Na volta, pegamos um ônibus da região da Khao San Road até o Monumento da Independência e, de lá, pegamos um taxi até o aeroporto Don Muang (saiu 200 baths).

TRANSPORTE DENTRO DA CIDADE

Andamos muito de transporte público na cidade, especialmente ônibus (já que o Sky Train não chega à região da Khao San). Para tanto, aproveitávamos a internet do hotel para checar no google maps qual ônibus pegar e nunca deu problema, foi uma forma bem rápida e eficiente de nos locomovermos.

Além disso, os táxis com taxímetro são bem baratos, então vale bastante a pena pega-los e Uber funciona suber bem na cidade também.

Já os famosos tuk-tuks são uma forma de trasporte mais turística e tendem a cobrar mais caro que os táxis. A regra, é claro, e negociar! Já chegamos a baixar o preço de 500 para 150 baths em uma corrida.

IMG_6807.JPG
Evite os tuk-tuks dentro do possível.

QUANTO TEMPO FICAR? ONDE SE HOSPEDAR?

Roteiro de 3 dias

Difícil dizer quanto tempo ficar em Bangkok… depende muito da velocidade da viagem e de quais atrativos você procura. Incluindo os bate-volta, como Ayutthaya e mercado flutuante, eu diria de 4 a 5 dias.

Nós ficamos 3 dias da primeira vez e foi bastante corrido, não conseguimos ver tudo que gostaríamos. Na segunda vez, voltamos para conhecer o que havia ficado para trás na primeira e também voltamos nos nossos lugares do coração. Distribuímos nosso tempo da seguinte forma:

Viajem de 2016:

Dia 1: Circuito de templos durante o dia + Khao San Road e Rambuttri

Dia 2: Mercados Maeklong (mercado do trem) e Amphawa (mercado flutuante alternativo) durante o dia + Asiatique a noite (chato, não coloquem no roteiro!) + esticadinha rápida na Khao San Road

Dia 3: Ayutthaya dia todo + Khao San road e Rambuttri a noite (cansados demais para ir em qualquer lugar mais longe)

Viajem de 2019:

Dia 1: Chatuchak market + Wat Arun (estava em reforma da primeira vez) + Chinatown

Dia 2:  Damnoen Suduak + Golden Mountain + Thip Samai Pad Thai + Khao San Road

Dia 3: Grand Palace e Wat Pho (meio dia na cidade)

Ambas as vezes planejamos mas não fomos ao Lebua Sky Bar devido ao cansaço acumulado.

Com relação ao local de hospedagem, não tenha dúvidas: a região da Khao San é perfeitamente localizada. Além da própria Khao San, que é uma atração a parte, a rua paralela, a Rambuttri é repleta de restaurantes bons e baratos. O clima da região é bem gostoso, com muita gente animada, e o lugar é bacana de dia e de noite (de dia, forma-se uma feirinha com roupas a preço muuuito bom e a noite as barracas substituem as roupas por baldinhos de bebida). Isso sem falar no sorvete de coco no próprio coco da Khao San… o melhor do mundo!!!

IMG_6802
Peixe assado inteiro na Rambuttri, uma delícia!

Não indico ficar propriamente na Khao San porque o barulho é bem grande e os albergues tem um entra e sai de pessoas grande demais. Ficamos no At Smile House, que fica cerca de 3 quarteirões da Khao San e foi um verdadeiro achado! Pagamos menos de 3000 baths (para o casal) para ficarmos 4 noites em um quarto privativo com banheiro. O lugar era uma graça, muito limpo e moderno e o staff era muito prestativo, super recomendo!!! Nota: na segunda vez, ficamos na Rambuttri e foi um pesadelo, impossível dormir! Trocamos de hotel no segundo dia.

IMG_6338
Khao San, sua louca e linda!

COMPRAS!

As coisas na Tailândia são muito baratas, fato! Tão baratas que ao longo da viagem nós fomos perdendo a noção do valor do dinheiro e passamos a considerar um prato de 20 reais loucamente caro!

Como Bangkok era a segunda parada do roteiro e a primeira grande cidade que visitaríamos, não quisemos comprar muita coisa por lá, visto que ainda teríamos muitas oportunidades (e lembrando que viajamos só com bagagem de mão, logo, não tínhamos espaço).

Entretanto, nenhuma outra cidade na Tailândia, Vietnã, Myanmar ou Camboja tinha coisas tão baratas e tão legais como Bangkok, então se você gostar de alguma coisa, não exite e compre! No Laos o night market se equipara em termos de custo, mas são souveniers diferentes. A Khao San é imbatível para roupas.

O Chatuchak market é show para souveniers diversos e roupas mais bacanas e menos turísticas. Para camisetas e massagem a Khao San é imbatível. Então a dica é pegar a rua num final de tarde, depois dos passeios, mas antes do escurecer, já que é quando as barraquinhas de roupas estão abertas.

Visitamos também o Asiatique, um grande centro de compras (um shopping a céu aberto). O lugar é bem organizado e tem centenas de pequenas lojas, além de uma boa praça de alimentação. Mas não vale a pena. Fica super longe da Khao San e as coisas que encontramos lá ou eram bem legais (artesanatos) e bem caros (beeem caros) ou eram bugigangas made in China… Super não valeu a pena, perda de tempo total!!!

IMG_6737
Asiatique, o mercado mais chato do mundo.

OUTRAS DICAS:

  • Troque dinheiro no centro da cidade, é bem mais barato e é muito fácil achar uma casa de câmbio;
  • Notas de 100 e 50 usd tem uma cotação melhor. Caso isso não esteja claro, pergunte;
  • Ao andar de ônibus, sempre indique ao cobrador onde você gostaria de descer. Por mais que eles não falem inglês, estão muito acostumados com turistas perdidos;
  • Os tailandeses são extremamente amáveis, em caso de alguma dúvida, não exite em parar as pessoas na rua e perguntar. A maioria terá prazer em ajudar;
  • O sorvete de coco dentro do coco verde da Khao San é o melhor do mundo… tome muitos, tome todo dia!
  • Bangkok é bastante segura (especialmente para uma cidade daquele tamanho), mas não também não dê bobeira;
  • A cidade tem muita coisa para ver e é fácil perder a noção de tempo. Tenha um planejamento muito bem feito e siga-o, na medida do possível, para otimizar a viagem.

Por fim, CURTA MUITO a cidade! Em nenhum outro lugar do mundo você vai do caos completo ao mais puro silêncio e paz atravessando uma rua! 😉

Liechtenstein: Vaduz – Treisenberg – Malbun

Saimos de Feldkirch por volta das 11:00 da manha e nos dirigimos para o pequeno Liechtenstein. Antes de cruzarmos a fronteira, paramos em um posto de combustíveis para comprar o selo de “pedágio” suíço que nos permitia entrar no país de carro (na verdade, para entrar especificamente em Liechtenstein não era necessário porque tinhamos o selo da Áustria – é necessário um ou outro – mas como iriamos no mesmo dia para a Suíça, achamos melhor já aproveitarmos a parada no posto).

Liechtenstein é minúsculo principado, com mais ou menos 160 km quadrados, cujo sistema de poder é monarquia constitucionalista (ou seja, eles tem uma família real, mas a mesma não tem poderes na prática – parecido com o Reino Unido). Por ser um país tão pequeno encravado numa região tão histórica, achamos que o país seria uma verdadeira volta ao tempo medieval. Ledo engano: o país é moderníssimo – frustrantemente moderno eu diria.

O Franco Suíço é a moeda oficial, mas o euro é aceito normalmente e com uma cotação muito honesta (mas ao pagar com euro, o troco geralmente é dado em Francos, então atenção para não comprar uma água com uma nota de 100,00 e acabar com 99,00 Francos na mão!).

Em menos de 40 minutos já estávamos na capital, Vaduz. A cidade é bem pequena, com cerca de 5 mil habitantes (isso porque é a capital hem!) e muito moderna, com prédios novos, ruas largas, carros importados e um custo de vida alto…#ficadica.

Estacionamos perto do centro e fomos andando pelas ruas principais do centro, nas quais ficam as atrações do país: a catedral, o Palácio do Governo, o Museu do selo e a Casa Vermelha. A idéia era entrar em cada um desses pontos, mas acabamos não indo em nenhum! Por quê? A catedral estava fechada e os demais era necessário pagar para entrar (e pagar caro). Queríamos, pelo menos, passar no centro de informação ao turista para carimbarmos nossos passaportes, mas não valia a pena (não me recordo do preço, acho que era perto dos 20 reais, não é um valor exageradamente caro, mas para ter um carimbo não valia a pena). A coisa mais memorável da cidade foi o kebab que comemos de almoço, em um restaurante bem pequeno que fica numa espécie de galeria perto do mercado.

IMG_2043
Rua principal de Vaduz

Há a opção de fazer uma trilha que leva ao topo de uma colina, na qual está o palácio real. Subimos de carro porque de lá iriamos para Treisenberg. O palácio até que tem seu charme, é um típico castelo europeu, mas em tamanho mediano. Ainda é utilizado como residência, então não é permitida a entrada, nem mesmo nos jardins.

DSC00966
Palácio da família real.

De lá, subimos uma espécie de serra com vegetação cerrada para chegar a Treisenberg, ainda em Liechtenstein. O curto caminho até lá foi a melhor parte da nossa visita ao país, porque pegamos muita neblina nessa serra, o que fez nós nos sentirmos dentro daquela típica floresta de conto de fadas que todos imaginamos na infância.

Sobre Treisenberg não há muito o que comentar, é uma cidade muito pequena e sem nenhum grande atrativo turístico. As casas são um pouco mais tradicionais, no estilo suíço e há uma igreja interessante (embora também estivesse fechada).

De lá seguimos para Malbun, uma cidade ainda mais alta, na qual os habitantes do país costumam passar o inverno esquiando. Não havia neve quando fomos, ms acho que deve ser um local bonito no meio do inverno. De lá fomos para a Suíça, por volta das 15:30. Só pelo fato de termos conhecido 3 cidades em 4 horas já dá para ter uma idéia do tamanho do país e da falta de atrativos. Honestamente não recomendo (nem mesmo uma passada para dar check no mapa).

DSC00976 (2)
Igreja de Treisenberg.
DSC00971
Malbun